sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Corpo de Zilda Arns chega ao Brasil

História

Nascida em 1934, em Forquilhinha (SC), Zilda era representante da CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil) e fundadora também da Pastoral da Pessoa Idosa.

Ela também era membro do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Viúva e mãe de cinco filhos, ela era empenhada em causas ligadas ao combate à mortalidade infantil, desnutrição e violência familiar. Ela chegou a ser indicada ao prêmio Nobel da Paz em 2006 e recebeu outros diversos prêmios.

O corpo da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, chegou a Brasília às 3h30 desta sexta-feira. Zilda morreu na terça-feira (12) durante o terremoto de 7 graus de magnitude que atingiu o Haiti.

O corpo de Zilda chegou em caixão parafusado, segundo seu sobrinho, o senador Flávio Arns (PSDB-PR), que também integrou a comitiva. Após ser desembarcado, ele seguiu para uma funerária de Brasília para ser preparado para o enterro. A previsão é que o corpo chegue a Curitiba às 10h, onde será realizado o velório.

Junto no avião também veio a irmã Rosangela Altoé, que trabalhava com Zilda Arns na Pastoral da Criança. Muito abalada e com um ferimento na mão esquerda, ela relatou que estava a cinco metros de Arns quando houve o desabamento do prédio em que estavam.

"Ela [Zilda] já saía do local quando ocorreu o terremoto. Foi por uma questão de minutos que ela não se salvou", disse.

No mesmo voo, retornou ao Brasil o ministro Nelson Jobim (Defesa), que foi ao Haiti para verificar a situação do país.

O velório de Zilda Arns será no Palácio das Araucárias, sede oficial do governo do Paraná, e será aberto ao público. Flávio Arns informou nesta madrugada que o enterro será realizado no sábado, às 10h, no cemitério da Água Verde, em Curitiba, onde estão enterrados familiares da vítima.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já confirmaram presença no velório.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u679638.shtml

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