sábado, 14 de agosto de 2010

O Pão nosso de cada dia roubai-nos hoje – II

Por Arlindo Montenegro

Um leitor, que identificou-se como Ruy, enviou material de pesquisa valiosa, complementando a informação sobre a origem e objetivo dos procedimentos de governos do mundo inteiro em relação à alimentação e saúde humana. Tudo converge, há muito tempo, para a redução da natalidade e utilização de vacinas e doenças de laboratório para reduzir a população.

Reduzir a população é o modo fino de dizer assassinar grandes contingentes populacionais. São diversas as linhas de ação e toda elas subordinadas ao terrorismo cultural do tipo “ou vacina ou morre, vem aí uma epidemia... já é pandemia! De fato a doença não existe. A vacina é o veículo de instalação dos elementos tóxicos que vão agir a médio e longo prazo.

O outro aspecto é a utilização da propaganda, que hipnotiza as pessoas (maioria) impossibilitadas do acesso a outras fontes de informação metódica, comparativa e sistemática para o saber essencial. Tudo vem do picadeiro circense da televisão encarregada de colocar a todos em “transe cultural”. E nesta situação fica plantada a mensagem: questionar o governo é heresia! Quanto mais enfrentar e cobrar!

Examinando documentos dos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente, Saúde e da Associação Nacional de Vigilância Sanitária, encontramos recomendações e interpretações contraditórias, procedimentos chocantes no que se relaciona à saude dos brasileiros. São técnicos, cientistas assessores, consultores, com seus relatórios e pareceres desdizendo uns aos outros e justificando com toneladas de referências.

Um fato é que agrotóxicos, fármacos e vacinas obrigatórias, levam os mesmos princípios ativos. E alguns, comprovadamente já foram banidos por muitos países, onde pesquisadores independentes conseguiram aprovar leis em defesa da saúde. Muito do que chega às nossas mesas está carregado de metais pesados e componentes químicos nocivos e provocadores de doenças letais ou no mínimo redução das defesas da imunidade natural do organismo.

A Lambda-cialotrina Piretroide 22 está no Abacaxi, um dos frutos mais contaminados e mais consumidos. Os efeitos deste agrotóxico vão ser sentidos no tecido adiposo, fígado, rim, sangue, músculo e no cérebro. Os Piretróides presentes nos inseticidas, organoclorados e organofosforados são causadores de distúrbios neuronais e cardio vasculares, arritmias do coração.

Citou-se o abacaxi, mas o pimentão é campeão! A Anvisa mantém um “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos” e num dos últimos comunicados informou que nas amostras analisadas, “observou-se uma grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan; de cebola e cenoura contaminados com acefato; e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós”.

Tudo proibido na Europa e nos EUA! Aqui apenas “começam a avaliar” e “recomendam” que sejam banidas das nossas lavouras. Repito: “começam” e “recomendam”. Até o banimento, tem chão! E tem doença comendo o coração e o fígado da gente! Dor de cabeça, dor nas pernas, disenterias, asma, problemas respiratórios, coceiras, cânceres, problemas na visão, indisposições diversas. Mas quem sabe, quem informa, quem associa tanta ziquizira à alimentação?

Dos 167 “defensivos agrícolas”, digo pesticidas, venenos vendidos junto com as sementes e utilizados nas lavouras brasileiras, apenas 13 estão na lista dos “a serem banidos”: Metamidofós, Parationa-metílica, Forate, Fosmete, Triclorfom, Endossulfam, Carbofuran, Paraquate, Glifosato (Randup) – este é brabo! Há mais de 10 anos que ouço dizer que vai ser proibido. E a Monsanto deixa? - completando os 13: Abamectina, Tiram, Lactofem, Cihexatina.

Nem a manteiga se livrou da gordura transgênica. Como fica o aproveitamento escolar? Como fica a eficácia no trabalho? Como fica o orçamento com os fármacos paliativos? Conheci um vendedor de agrotóxicos de uma multinacional. Estava tão bem treinado que dizia ser melhor comer folhas envenenadas que ficar com fome. Na roça a gente pode comer a galinha, o ovo, o porco, a banha, a couve do terreiro... e a saúde é de ferro, não, de aço!

Mas na cidade, o pinto que vem da granja é vacinado quando sai do ovo. A galinha recebe antibióticos na ração de soja e milho híbrido, cultivado com uma bela carga de agrotóxicos. A porcada e as vacas idem. Leite, carne, ovos, sementes, frutos, verduras, legumes, cada um recebe sua carga de “defensivos”. E nós, só temos como defesa umas letrinhas bem miudinhas, com nomes estranhos, pra avisar que estamos prestes a ingerir o veneno nosso de cada dia.

Continuamos amanhã, que isto parece terrorismo. Mas é a realidade dura e crua!



Arlindo Montenegro é Apicultor.
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Fonte: http://www.alertatotal.net/

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