quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Agência Câmara
Alexandra Martins
DEAM do DF: reunião com a delegada Ana Cristina Melo Santiago (204/205 sul, em frente ao eixo)
As parlamentares da CPMI conversaram hoje com a delegada da mulher do DF, Ana Cristina Santiago.
O atendimento às mulheres no Distrito Federal (DF), em especial às vítimas de violência doméstica, é uma referência nacional, na avaliação das integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. Deputadas e senadoras fizeram, nesta terça-feira (30), diligências na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e no Centro de Referência de Atendimento à Mulher de Brasília.
Segundo a deputada Marina Santanna (PT-GO), que sugeriu as visitas, há um cuidado específico de investimento para a mulher em Brasília. “É uma excelente delegacia que temos aqui, e é necessário que mais mulheres possam usufruir dessa excelência”, afirmou. Apesar dos elogios, a deputada disse que faltam espaços na rede de proteção às mulheres em algumas das cidades mais populosas do Distrito Federal.
Na segunda-feira (29), as parlamentares foram a três cidades do Entorno do Distrito Federal para conhecer a realidade de enfrentamento da violência contra a mulher. De acordo com Marina Santanna, Luziânia, Formosa e Planaltina de Goiás vivem situações “aflitivas e calamitosas”.
De acordo com a relatora da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES), a situação do Distrito Federal é uma exceção. “Vimos que tem deficiência em todos os estados. É preciso investimento, não só na reestruturação da rede, mas na capacitação de profissionais.” A comissão já visitou 11 estados e ainda irá para outros 4 antes de apresentar o relatório final, previsto para o início de dezembro.
Denúncias e conscientização
Para a delegada de Atendimento à Mulher do DF, Ana Cristina Santiago, o aumento das denúncias não é um reflexo do crescimento de crimes, mas da conscientização das vítimas. “Cada vez mais, as mulheres estão informadas sobre seus direitos e por isso elas procuram a polícia e assim aumenta o registro”, avaliou.
Até setembro deste ano, houve 2433 ocorrências na delegacia, contra 3189 em todo o ano de 2011. Foram instaurados 1765 inquéritos, contra 2035 ao longo do último ano. A delegacia atende 40% dos registros criminais ligados à violência contra a mulher. Além de uma delegacia especializada para atendimento às mulheres, cada uma das 31 unidades possui uma seção dedicada a esse serviço específico. 
O DF ocupa o 7º lugar do país em assassinatos de mulheres, de acordo com dados do Mapa da Violência 2011, elaborado pelo Instituto Sangari, em parceria com o Ministério da Justiça. A taxa de homicídios chega a 5,8 assassinatos para cada grupo de 100 mil mulheres, acima da média nacional de 4,4.
Seção especializada
No Distrito Federal, todas as delegacias do DF têm seção de atendimento à mulher. “Mais delegacias especializadas dariam um atendimento diferenciado, mas estamos capacitadas para atender a demanda do DF. Não temos competência para atuar no Entorno”, disse Ana Cristina. Os principais delitos registrados são lesão corporal, injúria e ameaça.
Em funcionamento desde fevereiro deste ano, a CPMI tem como objetivo investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão do poder público. A presidente da CPMI é a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) e a vice-presidente é a deputada Keiko Ota (PSB-SP).
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Maria Clarice Dias

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

                                                    SABEDORIA


Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito.



No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.



Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.




No caminho, um garoto lhe deu uma rosa ....no ônibus ele chateado joga a rosa fora.




E ao chegar em casa briga com Jesus

É assim que me tratas? É assim que me amas ?



E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe diz:



O emprego era seu, mas vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar; aquela rosa foi eu que te dei... inspirei aquela criança a lhe dar!!!


O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a ela, jogou fora.




Vc entendeu como Jesus age na sua vida?




Ele abre as portas te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo. Não desista confie que Jesus pode agir na sua vida.



Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.




Passe adiante, já é um sinal que Jesus está agindo em sua vida!!!


 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pacto entre poderes Judiciário e Executivo vai proteger crianças e adolescentes

09/10/2012 17:30 - Portal Brasil


Os menores de 18 anos representam hoje 36% da população brasileira

Em homenagem ao Dia da Criança, a ser comemorado no próximo dia 12 de outubro, os poderes Judiciário e Executivo, além de organizações internacionais, firmaram nesta terça-feira (9) pacto para defesa e proteção dos direitos da criança e do adolescente. Os menores de 18 anos representam hoje 36% da população.
Agência Brasil/Antônio Cruz Vinte e dois anos do ECA são comemorados durante Conferência em Brasília Ampliar
  • Vinte e dois anos do ECA são comemorados durante Conferência em Brasília
A Carta de Constituição de Estratégias em Defesa da Proteção Integral dos Direitos da Criança e do Adolescente, assinada nesta terça. A meta é promover uma ação articulada entre todos os poderes públicos para garantir o cumprimento da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que já preconizam atenção especial às políticas públicas voltadas a essa faixa etária.
O pacto possui quatro eixos de atuação: direito à convivência familiar e comunitária; enfrentamento à violência sexual; reformulação do sistema socioeducativo, e erradicação do trabalho infantil.
Para estimular o convívio familiar, a carta prevê o registro de todos os jovens no Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), para que o acompanhamento possa ser mais próximo. Também está prevista a reavaliação periódica das medidas de acolhimento pela justiça, além do estímulo à reinserção por meio da convivência comunitária, educação e capacitação profissional.
Já para enfrentar a violência sexual, uma série de ações foi definida, como a articulação de medidas preventivas e garantia de maior rapidez e efetividade às investigações. O estímulo de métodos de depoimentos e produção de provas que não afetem psicologicamente as crianças e adolescentes também norteia esse eixo.
Dentro dessa estratégia, está a ampliação do número de salas especiais para o depoimento judicial de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, que atualmente, não passa de 40 em todo o Brasil.
Na questão que envolve as medidas socioeducativas, serão estimuladas as penas em meio aberto e o acompanhamento dos que já cumpriram. Além disso, será buscada a reformulação das unidades de internação de semiliberdade e das medidas socioeducativas em meio aberto
E, no combate ao trabalho infantil, a estratégia é promover a mudança cultural quanto à aceitação da exploração dessa mão de obra, com ações que promovam a sensibilização do setor produtivo. A fiscalização também deverá ser intensificada.
A carta foi assinada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), os ministérios da Justiça, Saúde, Educação, Trabalho e Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Unicef e da organização Childhood Brasil. Esses órgãos vão formar um comitê, coordenado pela SDH, com o objetivo de desenvolver e acompanhar as ações pactuadas na carta.
A ministra da SDH, Maria do Rosário, ressaltou a importância do trabalho conjunto. “Crianças são responsabilidade do Estado e ações integradas geram bons resultados”. A ministra lembrou que um dos principais problemas é o trabalho infantil. “Teremos ações de erradicação do trabalho infantil. Hoje temos juízes liberando autorizações questionáveis que permitem que jovens trabalhem antes da idade adequada.”
“Não se pode sequestrar essa idade de vida. Além de não haver uma estrutura mental e intelectual consolidadas, quando experimentada, a infância gera várias lições”, afirmou o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Queremos contribuir para a universalização dos direitos da infância no Brasil. É uma forma justa de comemorar o dia 12 de outubro. O país teve vários avanços, mas ainda persistem desafios”, disse o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Gary Stahl.
ReduçãoDe acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2011, houve redução de 58% nas autorizações judiciais de trabalho concedidas para crianças ou adolescentes, em comparação a 2010. No total, foram concedidas 3.134 autorizações no ano passado. Em 2010, constatou-se a liberação de 7.421 casos.
A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Emprego investiga todas as empresas que declaram manter uma criança ou um adolescente em situação de trabalho sob a tutela de um alvará judicial e avalia a real situação do emprego.
A partir dos 14 anos, a Constituição Federal prevê o trabalho como aprendiz e, aos 16 anos, já se permite o contrato normal de trabalho em atividades que não sejam perigosas e insalubres e que não aconteçam em horário noturno.

AQUI TB TEM MATERIAL SOBRE.....


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2012/10/09/governo-justica-e-mp-criam-pacto-para-proteger-criancas-e-adolescentes/


http://www.liberdade.com.br/noticias.php?id=16826
Dr. Enio Buffolo - Cardiologista
- Quando publiquei estes conselhos em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails,
até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta. São eles:

1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo.
As necessidades pessoais e familiares são prioritárias.
2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, de maneira nenhuma, trabalhe aos domingos.
3. Não permaneça no escritório à noite e não leve trabalho para casa e/ou trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer "sim"a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não".
5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias,
conselhos e nem aceite todos os convites para conferências,
seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila.
Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.
7. Pratique esportes. Faça ginástica, natação, caminhe, pesque, jogue bola ou tênis.

8. Tire férias sempre que puder, você precisa disso. Lembre-se que você não é de ferro.
9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e
examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago,
não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico.
11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir.
Apesar deles agirem rápido e serem baratos, o uso contínuo fazem mal à saúde.

12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação,
audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida.
Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.
IMPORTANTE:
OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.
Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo,
assim como náuseas e suores abundantes.
Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco.
60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam não se levantaram.
Mas a dor no peito pode acordá-lo de um sono profundo.
Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca
e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e
diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas.
Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse,
pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro..
NÃO SE DEITE !!!!

Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail,
o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !

REPASSE, NÃO DOI NADA!!!!!!!!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mais mulheres no poder  depende das Mulheres!!!!

                            Somos o equilíbrio!!
                      

Homens e Mulheres realmente pensam de maneira diferente

Escrito por Equipe Teias   
Qui, 19 de Novembro de 2009 14:28
As mulheres têm uma densidade celular maior na área cerebral que controla os processos mentais, tais como julgamento, personalidade, memória de trabalho e planejamento conforme descobriram os pesquisadores, segundo a BBC. 

Uma equipe da McMaster University, Ontário, Canadá, constatou que as mulheres têm até 15% a mais de células cerebrais em certas áreas do lóbulo frontal (densidade) do que os homens, áreas estas que fazem comunicações com outras partes do cérebro, tais como o sistema límbico, o qual desempenha um papel importante nas emoções.

Também a maneira de conduzir o pensamento é diferente entre homens e mulheres. Trata-se de uma questão neurológica ou da função cerebral. O cérebro é composto por dois diferentes tipos de tecido, a massa cinzenta e a massa branca. Esta nova investigação revela que os homens utilizam mais a massa cinzenta e mulheres a massa branca. Os investigadores salientaram que o fato dos dois sexos pensarem de maneira diferente não significa prejuízo no desempenho intelectual de nenhum dos dois, mas pode explicar as diferentes afinidades e facilidades de atividades entre os sexos.

Segundo artigo do site Live Science, a recente pesquisa do professor Richard Haier de Psicologia da Universidade da Califórnia, em Irvine, juntamente com os colegas da Universidade do Novo México, mostra que, em geral, os homens utilizam quase 6,5 vezes mais a massa cinzenta para lidar com informações em comparação com as mulheres, considerando que as mulheres, por outro lado, usam quase 10 vezes mais que o homem a massa branca em relação às informações.

"Estes achados sugerem que a evolução humana desenvolveu dois diferentes tipos de cérebro destinados igualmente ao comportamento inteligente," disse Haier, acrescentando que, "por localizar as áreas de inteligência de ambos os sexos, o estudo tem o potencial de ajudar na investigação sobre a demência e outras doenças do cérebro."

Os resultados deste estudo ajudam a explicar porque os homens e mulheres têm facilidades diferentes em diferentes tipos de tarefas, disse o co-autor e neuropsicólogo Rex Jung da Universidade do novo México. Por exemplo, os homens tendem a fazer melhor as tarefas que exigem mais transformação dedutiva, como a matemática, enquanto as mulheres são melhores nas atividades de integração e conhecimentos lingüísticos.      

Os cientistas consideram interessante que, apesar dos homens e mulheres utilizarem centros de atividades cerebrais e vias neurológicas muito diferentes, tanto os homens quanto as mulheres desempenham igualmente bem a capacidade cognitiva, assim como os testes de inteligência.

Em mulheres, nos lobos frontais tem 84 por cento de massa cinzenta e 86 por cento de massa branca envolvidos no desempenho intelectual. Nos homens, no mesmo lobo frontal, existem 45% de substância cinzenta e zero de massa branca envolvidos no desempenho intelectual. Tal achado justifica porque as lesões dessa área (lobos frontais) em mulheres afetam muito mais o desempenho intelectual que nos homens.
Segundo imagens da ressonância magnética funcional, neurocientistas concluíram que:

1. O cérebro das mulheres é aproximadamente 10% menor que o dos homens, porém, possui maior número de conexões entre as células nervosas e a densidade dessas células é maior (artigo anterior).
2. A mulher está mais sujeita a sentir depressão do que o homem e, quanto a isso, existe uma relação direta com a baixa produção da substância química cerebral, a serotonina, no cérebro feminino.
3. O cérebro masculino é voltado para o entendimento, enquanto o feminino é programado para a empatia.
4. As imagens mostraram que o lobo parietal inferior, área envolvida em atividades matemáticas, é maior no cérebro masculino. Portanto, os homens costumam ser melhores em tarefas matemáticas, enquanto as mulheres se saem melhor em atividades verbais.
5. As mulheres são mais emotivas e expressam com mais facilidade seus sentimentos do que os homens, porque o sistema límbico delas é mais desenvolvido do que o deles.
Mulheres otimistas vivem mais, diz estudo

Mulheres otimistas correm menos riscos de ter doenças cardíacas e vivem mais - de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos, segundo nota da BBC. Uma pesquisa anterior, feita por especialistas holandeses, já havia concluído que o otimismo reduz o risco de problemas cardíacos em homens. Quase cem mil mulheres participaram do novo estudo, publicado na revista científica Circulation. A investigação concluiu que as pessimistas tendem a apresentar pressão mais alta e índices mais altos de colesterol.

Mesmo quando esses fatores foram levados em consideração - ou seja, comparando-se grupos de mulheres com pressão alta e altos índices de colesterol - a diferença de atitude alterou significativamente os riscos entre otimistas e não otimistas.

Há algum tempo PsiqWeb já havia publicado uma página sobre Bom Humor e Saúdeonde é referida uma pesquisa de 2001 realizada por Danner, o qual estudou a autobiografia manuscritas de 180 freiras católicas e foi capaz de estabelecer uma associação fortemente estabelecida entre o índice emocional positivo (otimismo) e a longevidade. Foram considerados relatos de emoção positiva aqueles com maior quantidade de palavras ligadas a sentimentos agradáveis, tais como "felicidade", "amor", "alegria", "generosidade" e "esperança".

Além de esse grupo ser em média de 6 a 10 anos mais longevo, as freiras positivas haviam chegado com mais saúde à velhice do que as que costumavam usar grande número expressões com significados negativos, do tipo "tristeza", "indecisão", "medo", "pecado" e "vergonha". O grupo considerado com índice emocional positivo exibiu ainda, menor grau de demência senil.   
 
Agora, na nota da BBC, vê-se que as mulheres otimistas tiveram 9% menos chances de desenvolver problemas cardíacos e 14% menos chances de morrer por qualquer causa após oito anos de acompanhamento. Em comparação, mulheres cínicas, que cultivam sentimentos hostis ou não confiam nos outros, apresentaram 16% mais probabilidade de morrer dentro do mesmo período.

Uma possível explicação, segundo os pesquisadores, é que as otimistas talvez sejam mais capazes de enfrentar adversidades e talvez sejam mais capazes de cuidar de si próprias quando ficam doentes.

O termo atualmente usado para definir essa capacidade de enfrentar adversidades é "resiliência".

Além desses resultados o estudo divulgado pela BBC concluiu também que mulheres otimistas fazem mais exercícios e são mais magras do que as pessimistas. Para uma porta-voz da entidade beneficente britânica para doenças cardíacas British Heart Foundation, o aumento do risco de doenças cardíacas pela liberação de certas substâncias no organismo por conta de "emoções hostis" é conhecido, mas o mecanismo como isso funciona ainda é um mistério. "Atitudes hostis podem estar associadas a comportamentos que têm implicações para a saúde, como fumar ou seguir dietas ruins, o que pode também influenciar a saúde do coração", disse a porta-voz.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Parceria do Município com Banco Social oferece linhas de crédito com juro de 0,64% ao mês

Pequenos empreendedores formais ou informais, que necessitam de financiamento para melhorar ou ampliar suas atividades, tem a disposição linhas de crédito mais acessíveis, por meio o Banco Social. As taxas de juros estão entre 0,64% e 0,92%  ao mês, e podem ser acessadas sem burocracia. Basta o interessado procurar o analista de crédito, com documentos pessoais e da empresa. Ele vai fazer o projeto de viabilidade para aprovação da linha de crédito.
Em Foz do Iguaçu o Banco Social, funciona na sede da Casa do Empreendedor, na avenida Brasil, 1354. O telefone para contato é o 2105-1469. De acordo com o coordenador do Banco Social, Volney Lampert, a inadimplência é praticamente zero. “Quem busca o Banco Social tem apenas que trazer os documentos pessoais, e ou ,da empresa. No mesmo dia visitamos o local do empreendimento, checamos as informações com clientes e fornecedores, além do balanço patrimonial, para elaborarmos o projeto de viabilidade. Sem burocracia e com agilidade o Banco Social tem contribuído decisivamente para o desenvolvimento dos pequenos negócios formais e informais”, destaca Volney .
As opções disponíveis para pessoas físicas, que está na atividade informal, e jurídica, que querem empreender ou necessitam de financiamento para investir em ampliação contam com duas linhas de crédito. O crédito do Crescer, programa do governo federal, financiado pela Caixa Econômica Federal e a do Banco Social, do governo do estado.
Os limites do financiamento são de acordo com o perfil do cliente. Para quem está iniciando a atividade são R$ 3 mil; quem é informal, de R$ 7.500 mil e para a micro ou pequena empresa legalizada de R$ 15 mil. O prazo para a quitação do empréstimo também varia e chega a 36 meses.
Na linha de crédito Crescer, o projeto de viabilidade é enviado a Caixa Econômica Federal, que no dia seguinte já comunica o valor que será concedido e disponibiliza na conta imediatamente. A taxa de juros desse financiamento é de 0,64% por mês. No Banco Social, que oferece taxa de 0,92% ao mês,  a autorização para liberação do recurso ocorre em 24 horas, na sequência é assinado o contrato, que é enviado via correio para Curitiba. Por causa desse trâmite o financiamento é acessado num prazo máximo de uma semana. 
A busca de financiamento no Banco Social pode ser utilizada para capital de giro, que inclui aquisição de mercadorias e matérias-primas industrializáveis; Investimento fixo, para obras, reformas, aquisição de máquinas e equipamentos; Ou ainda, investimento misto que é a combinação dessas duas utilizações.
Para conseguir o financiamento o interessado deve apresentar um avalista, que pode ser qualquer pessoa idônea, sem restrições cadastrais e comprove renda. O objetivo é oferecer ao pequeno empreendedor do setor informal e formal oportunidade para implantação, modernização, ampliação e a diversificação de atividades capazes de gerar ou manter trabalho e renda, com base em investimento de pequeno valor e de forma rápida.
Implantado em Foz do Iguaçu desde 2001, o Banco Social no município já concedeu R$ 1.085 milhão em financiamento. Sendo uma média de R$ 4.200 mil por mês. Atualmente a instituição tem realizado uma média de 15 financiamentos por mês, totalizando a concessão de cerca de R$ 200 mil mensalmente.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Da Agência Brasil

Brasília - O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) teme que as alterações que a reforma do Código Penal propõem possam diminuir as punições nos casos de violência contra a mulher. Com as novidades do código, alguns casos de violência contra a mulher passam a ser encarados de forma mais branda e situações como o estupro coletivo e o estupro por fraude nem chegam a ser mencionados no novo texto.
Segundo a assistente técnica do Cfemea, Leila Rebouças, o novo código é um retrocesso no que diz respeito à Lei Maria da Penha. Ela afirma que os movimentos feministas e a sociedade civil precisam se unir para propor alterações ao novo código que garantam a efetivação da Lei Maria da Penha.
“A reforma prevê a substituição da pena por medidas alternativas no crime de lesão corporal, isso inclui violência domestica. Outro ponto é a equiparação de violência sexual à prostituição. Além disso, o texto não menciona feminicídio, nem o estupro corretivo ”.
O novo código prevê ainda a exclusão do estupro mediante fraude, aquele que é realizado por meio de drogas, como no golpe boa noite Cinderela [em que a vítima é drogada para que fique inconsciente]. E elimina o parágrafo nono da Lei Maria da Penha, que previa aumento na pena em caso de violência domestica.
“Temos até o dia 5 de outubro para apresentar emendas ao Código Penal e vamos trabalhar fortemente para que nenhum direito nosso seja retirado. Teremos uma batalha pela frente, principalmente com a bancada conservadora do Congresso Nacional, no que diz respeito à legalidade do aborto legal”, disse a técnica do Cfema, Leila Rebouças.
A secretária executiva da Secretaria de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves, garantiu que a Secretaria de Política para as Mulheres (SPM) está trabalhando em parceria com diversos grupos sociais e jurídicos para compor, de forma conjunta, um documento que inclua todos os pontos de que prejudicam a Lei Maria da Penha.
“Estamos trabalhando para que nenhum ponto ou virgula seja retirado da lei. O que for de mudança para pior, não vamos aceitar. A principio não queremos nenhum direito a menos para as mulheres”.
Edição: Fábio Massalli


Distrito Federal é líder em denúncias de violência contra a mulher

Da Agência Brasil

Brasília – Em seis anos desde a criação Disque 180, serviço telefônico criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres para que a violência de gênero fosse denunciada, foram registrados 329,5 mil relatos de violência contra a mulher. O Distrito Federal lidera o ranking de denúncias do país, com 625 denúncias para cada 100 mil mulheres.

Leila Rebouças, assistente técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), acredita que a posição do DF não significa a liderança nos casos de violência. Para ela, os números mostram que as vítimas têm mais consciência de que podem denunciar seus agressores: “Como a população do DF está mais próxima dos centros políticos e das polícias, as mulheres se sentem mais seguras em procurar ajuda. Outro fator determinante é o maior acesso à informação que as mulheres têm aqui na capital”.
Além de denunciar os agressores no Disque 180, as mulheres agredidas recorrem ao governo para receber a assistência necessária em instituições como os centros de referência da mulher. Eles são procurados por mulheres que sofrem violência física, sexual ou psicológica, entre outros tipos. As vítimas buscam o auxílio espontaneamente ou por telefone, na opção 6 do Portal 156, que identifica quais estão realmente vivenciando uma situação de violência.
A primeira ação do centro de referência é gerar acolhimento: ao chegarem, as mulheres são cadastradas e recebem auxílio de uma psicóloga e uma assistente social (caso seja necessário, uma advogada também é acionada).
Após a identificação do problema, elas são encaminhadas à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que as leva até uma casa abrigo, caso seja provado que ela corre risco de morte por causa de seu agressor. Ali, as mulheres e seus filhos recebem apoio médico, alimentar, educacional e outros requisitos para seu bem-estar físico e psicológico
A psicóloga Karla Valente, que coordena a Casa Abrigo do Distrito Federal e também atende no Centro de Referência da Mulher, afirma que as pacientes geralmente são vítimas de violência psicológica. “Nem sempre elas chegam com um olho roxo, com uma facada, alguma coisa nesse sentido, mas normalmente chegam com a autoestima muito baixa, porque já sofrem com a violência psicológica há anos”. Segundo Valente, a instituição busca resgatar a autoestima das mulheres atendidas.
Cada mulher passa cerca de três meses na casa, no máximo – exceto em casos especiais, em que a saída dela comprometa o resultado de algum tratamento médico. Durante esse tempo, os funcionários do local trabalham “para que elas saiam da situação de violência”, segundo a psicóloga. As pacientes participam de cursos de capacitação profissional para voltar ao mercado de trabalho quando deixarem a casa abrigo.
Ao deixar a instituição, as mulheres são acompanhadas por um Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd) durante cerca de seis meses. Ao todo são dez Nafavads, que funcionam no Ministério Público ou nos fóruns do Distrito Federal e prestam apoio judicial tanto às vítimas de violência quanto aos agressores.
Edição: Fábio Massalli



--
http://www.feminismo.org.br

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Da Agência Brasil
Brasília – No período de campanha e no dia das eleições, há uma série de normas e procedimentos que têm de ser seguidos por eleitores, candidatos a cargos eletivos e cabos eleitorais. Definidas pela Justiça Eleitoral, tais regras dizem respeito, por exemplo, ao uso da internet, de camisetas e bonés e à distribuição de folhetos ou santinhos, além de estabelecerem critérios para a realização de comícios, carreatas e caminhadas.
Veja aqui o que é permitido e o que não é permitido no período eleitoral:
Internet
Pode
Está autorizado o uso de sites de partidos e candidatos, desde que comunicados à Justiça Eleitoral e hospedados em provedores estabelecidos no Brasil. É permitida também a veiculação de propaganda eleitoral por meio de blogssites de relacionamento (Orkut, Facebook, Twitter etc.) e sites de mensagens instantâneas. As propagandas eleitorais veiculadas por e-mail são permitidas, mas devem conter mecanismo que possibilite ao destinatário solicitar seu descadastramento. É permitida ainda a reprodução do jornal impresso na internet, desde que seja feita no sítio do próprio jornal, respeitado integralmente o formato e o conteúdo da versão impressa.
Não Pode
Qualquer tipo de propaganda eleitoral paga, propaganda em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública. Serão aplicadas aos provedores de conteúdo ou de serviços multimídia as penalidades previstas em lei, caso não cumpram, no prazo estipulado, a determinação da Justiça Eleitoral para cessar a divulgação de propaganda irregular veiculada sob sua responsabilidade, desde que comprovado seu prévio conhecimento.
Camisetas, chaveiros, bonés, canetas e brindes
Pode
A comercialização pelos partidos políticos e coligações, desde que não contenham nome ou número de candidato, nem especificação de cargo em disputa. A restrição vale para qualquer outro material de divulgação institucional.
Não Pode
A confecção, utilização ou distribuição realizada por comitê de candidato ou com a sua autorização. Esta vedação vale para quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.
Comício
Pode
Os comícios poderão ser realizados até a meia-noite do dia 5 de outubro. É autorizado o uso de aparelhagem de som fixa. O trio elétrico terá de permanecer parado servindo apenas como suporte para divulgação dejingles e mensagens do candidato.
Não Pode
Estão proibidos shows com apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animação.
Alto-falantes ou amplificadores de som
Pode
São permitidos desde que respeitadas algumas regras.
Não Pode
A menos de 200 metros das sedes de órgãos públicos.
Caminhada, carreata e passeata
Pode
Até dia 2 de outubro. É permitida a distribuição de material gráfico e o uso de carro de som que circule pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos. É preciso respeitar a distância mínima de 200 metros dos órgãos públicos.
Não Pode
Usar a aparelhagem de som para transformar a manifestação em comício.
No dia das eleições
É permitida apenas a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor, revelada pelo uso de bandeiras, broches e adesivos.
Cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras móveis
Pode
Ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.
Não Pode
Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam. São proibidos também nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. A proibição vale ainda para árvores e jardins localizados em áreas públicas, muros, cercas e tapumes divisórios. Esta vedação também vale para qualquer outro tipo de propaganda. Para a Justiça Eleitoral, bens de uso comum, para fins eleitorais, são aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios e estádios, ainda que de propriedade privada.
Faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições
Pode
Apenas em bens particulares, independentemente de autorização da Justiça Eleitoral, observado o limite máximo de 4 metros quadrados.
Não Pode
Em troca de dinheiro ou de qualquer tipo de pagamento pelo espaço utilizado. A propaganda deve ser feita espontânea e gratuitamente.
Distribuição de folhetos, volantes e outros impressos (santinhos)
Pode
Até as 22h do dia que antecede as eleições. Não depende da obtenção de licença municipal, nem de autorização da Justiça Eleitoral.
Não Pode
Apenas com estampa da propaganda do candidato. Todo material impresso de campanha deverá conter também o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a tiragem. No dia das eleições: é vedada a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna (distribuição de santinhos) e a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.
Outdoors
Não Pode
Independentemente do local. A empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos pagarão multa, caso recorram a propaganda em outdoors.
Jornais e revistas
Pode
Até a antevéspera das eleições, para divulgação paga de propaganda eleitoral na imprensa escrita. É permitida a divulgação de opinião favorável a candidato, a partido político ou a coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.
Não Pode
Publicação de propaganda eleitoral que exceda a dez anúncios, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, num espaço superior, por edição, de um oitavo de página de jornal padrão e um quarto de página de revista ou tablóide. Também não pode deixar de constar no anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção.
Rádio e Televisão
Pode
Apenas para propaganda eleitoral gratuita, veiculada nos 45 dias anteriores à antevéspera das eleições (em 2012, este período corresponderá ao intervalo entre os dias 21 de agosto e 4 de outubro, inclusive).
Não Pode
Antes das eleições as emissoras não poderão, em sua programação normal e noticiário, transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados, entre outras vedações.
Edição: Nádia Franco

Da Agência Brasil

Brasília – A secretária executiva da Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, declarou que o maior desafio do país é tornar os serviços de proteção à mulher institucionalizados por legislações estaduais e municipais. Segundo ela, esse serviços não podem ser programas de um governo ou outro, mas sim de uma política nacional.
Outro ponto citado pela secretária é a destinação de recursos para essas políticas. “A Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da Secretaria de Política para Mulheres (SPM), tem para este ano R$ 37 milhões em recursos que são distribuídos aos estados mediante convênios”. Ela diz que os estados e municípios devem destinar recursos próprios para os serviços de combate à violência. “Eles [estados e municípios] não podem sobreviver única e exclusivamente dos recursos federais”.
A rede de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil conta com aparatos que variam desde o recebimento de denuncias [Ligue 180] ao abrigo de mulheres que correm risco de morte [casas abrigo]. No entanto, o número de espaço destinados à proteção e ao acolhimento das vitimas atinge menos de 10% dos municípios brasileiros. Ao todo, são 380 delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deams).
A assistente técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Leila Rebouças, diz que muitas Deams funcionam de forma precária e sem equipamentos adequados ao atendimento humanizado. “Muitos profissionais não têm qualificação adequada para atender a essas mulheres. Os núcleos que funcionam em delegacias normais, são os mais despreparados”.
Leila diz que o momento em que a mulher procura ajuda é delicado e que essa mulher tem que se sentir confortável e bem acolhida. “Já ouvimos relatos em que as mulheres dizem que foram mal atendidas e desvalorizadas nas seções de atendimento à mulher nas delegacias comuns. Esse tipo de situação é inibidora e não pode acontecer. Os profissionais devem ter preparação para esse serviço”, diz Leila.
A secretária Aparecida Gonçalves, entretanto, diz que as prioridades do governo na destinação de recursos este ano foram para ampliação dos serviços especializados de proteção e atendimento às mulheres, como a implementação de novas casas abrigo e centros de referencia, o que não exclui a preparação de novos servidores. “ Até 2015, a meta do governo é aumentar para 30% o número de municípios com acolhimento a mulheres violentadas”, diz.
A necessidade de formação de novos profissionais ainda é uma das principais barreiras na ampliação dos serviços de atendimento à mulher. A coordenadora da Casa Abrigo do Distrito Federal, Karla Valente, alega que os recursos destinados a preparação e manutenção dos funcionários é insuficiente. “Atualmente temos 44 servidores, destes 17 são plantonistas. Se mantivermos outra casa, não teremos servidores para trabalhar lá”, diz.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: http://www.feminismo.org.br/

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bom dia, MULHER!

 O Equilíbrio do Feminino e do Masculino no Papel da Mulher Executiva.

Por Eliete Gomes , Priscila Godoy e Frederico Porto

“Todo o humano é condição de antítese interna; efetivamente, tudo subexiste como fenômeno da energia. A energia depende necessariamente de uma antítese existente, sem a qual não poderia existir. Sempre deve ter altura e profundidade, calor e frio, para que possa ter esse processo de compensação que chamamos energia. Toda a vida é energia, e depende, portanto, das forças situadas em posição antagônica” (Jung, 1918: 75).”

O estudo do feminino e masculino vem permeando as nossas vidas há séculos como energias opostas, mas, complementares, que precisam ser equilibradas. Muitos são os estudos e conceitos sobre este equilíbrio.

Os antigos chineses, desde os Séc. II, época do surgimento do Taoismo (Lao Tse), deduziram que tudo no universo tem duas polaridades: a Yin, que poderíamos considerar o pólo negativo e o Yang, que seria o pólo positivo. Não existe uma conotação de bom ou mau, são polaridades dos fenômenos da natureza que se relacionam mutuamente e que se complementam. O Yin não pode existir sem o Yang e vice-versa. São pólos extremos, opostos, mas interdependentes, dentro do Yin e do Yang está incluída a sua parte oposta, ou seja, dentro da natureza Yang, está o Yin. Há um movimento cíclico e contínuo desses dois elementos: quando o Yin chega ao seu potencial máximo começa a se transformar em Yang. Um exemplo claro desse conceito seria compararmos o Yin como sendo noite e Yang como sendo dia. O dia não pode existir sem a noite, eles fazem parte do mesmo fenômeno, e se complementam. Quando a noite chega ao seu potencial máximo, meia-noite, o Yin começa a transformar-se em Yang (dia); este ao atingir seu limite (meio- dia) começa a transformar-se em Yin; assim o ciclo é mantido. Entre os extremos (meia-noite e meio-dia) existem as fases intermediárias.

Mais recentemente percebemos este mesmo conceito nos estudos de Jung, que nos trouxe o conceito de Anima e Animus. O arquétipo da anima constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constituem o lado masculino na psique da mulher. Ambos os sexos possuem aspectos do sexo oposto, não só biologicamente, através dos hormônios e genes, como também psicologicamente, por meio de sentimentos e atitudes.

Trazendo estes conceitos para o mundo atual da mulher no mercado de trabalho, percebemos a necessidade do gerencimento dessas energias (yang/animus e yin/anima), a fim de que ela possa equilibrar essas duas forças e aproveitar o máximo do lado positivo dos dois pólos, com a consciência da existência do lado negativo que existe em cada um. Com a nossa experiência no mundo corporativo atendendo executivas, verificamos que cada vez mais elas atuam na energia Yang, esquecendo do Yin. Isto deve-se ao fato que, tradicionalmente, este mercado pertence ao homem , à forca yang , e, a mulher entende que, para ser respeitada e valorizada neste mercado, ela precisa desenvolver fortemente esta energia, esquecendo-se da sua própria origem (energia Yin) , permancendo mais tempo no pólo negativo do Yang. O que a mulher precisa compreender é que ela não precisa estar num pólo ou em outro, ela deve aprender a gerenciar as forças destes dois pólos, integrando o lado positivo dos dois, e , minimizando o lado negativo deles.

Aliás, para reforçar ainda mais a necessidade de valorizar o lado positivo do Yin, podemos citar a antropóloga norte-americana Helen Fischer, que relata que a mulher, devido a diferenças biológicas em relação aos homens, apresenta facilidade maior para algumas habilidades de liderança; habilidades essas que com o mundo globalizado e interconectado como o atual, são cada vez mais necessárias. Estas habilidades são:

Pensamento em rede
Pensam em rede, unindo maiores variáveis, enquanto os homens pensam de maneira mais linear. Um estudo feito com as Fortune 500, sobre a grande contribuição das mulheres para o mundo dos negócios, o consenso foi que elas ofereciam um ponto de vista menos convencional.

Flexibilidade Mental
Este pensamento em rede permite à mulher ter uma maior flexibilidade, o que leva uma maior capacidade de imaginação, já que é capaz de considerar uma maior gama de possibilidades.

Articulação Verbal
Mulheres falam mais cedo do que homens e têm um vocabulário mais rico. A palavra é a arma da mulher, provavelmente selecionado na evolução por elas terem menor força física que elas têm

Habilidades Sociais Executivas
É a habilidade de ler o que não está sendo dito, talvez também desenvolvido devido ao papel da maternidade; uma mãe tem de ler o que o bebê está sentindo.

Colaboração e Empatia
Este ponto também está relacionado à necessidade ancestral de construir uma rede de proteção para a prole. Um exemplo é que, se injetarmos hormônio masculino em pássaros e em mamíferos eles ficam mais agressivos e disputam território, mas se injetarmos hormônio feminino tendem a produzir comportamentos de acolhimento e de integração ao grupo. A biologia interfere em nosso comportamento e as mulheres deveriam aproveitar este fato.

Portanto, ao reprimir seu lado Yin, a mulher está abrindo mão de exercitar estas habilidades que lhes são mais naturais do que nos homens.

Para ajudá-las a atingir este equilibrio mencionamos os estudos do Dr. Barry Johnson (Phd in Organizational Developmente from International College in Los Angeles, USA), que nos últimos 30 anos vem se dedicando aos estudos de gerenciamento de polaridade. No modelo de polaridade abaixo, podemos identificar os pólos opostos, mas interdependentes da energia Yin e Yang. Nos quadrantes superiores temos o lado positivo dos pólos Yin e Yang, nos quadrantes inferiores o lado negativo destes mesmos pólos. O objetivo é transitar pelos dois pólos, permanecendo o maior tempo possível nos quadrantes superiores, o que significa integrar o que há de bom na energia Yang e na energia Yin, e, minimizar o máximo possível o que há de ruim nestas mesmas energias.

Pensando nas mulheres e observando este modelo, o ideal é que as executivas desenvolvam os comportamentos positivos do quadrante superior do lado Yang como: o fazer, a assertividade, o foco na tarefa, a produtividade, sem perder os comportamentos positivos do Yin, como: o ser, o ouvir, o foco no outro e no relacionamento e o acolhimento, além de estar sempre atenta para não cair no lado negativo destes pólos, como do lado Yin (a submissão, passividade) e do Yang (agressividade, egoísmo).
Fonte:http://www.keypeople.com.br