QUI, 14 DE JULHO DE 2011 12:37 ADMINISTRADORA
Nova York, 13 jul (RV) – Violência contra as mulheres, participação política, discriminação no campo do direito de família, eliminações dos estereótipos de gênero e prevenção ao tráfico de seres humanos. Estes são alguns dos temas tratados por um comitê de 23 especialistas, reunidos desde esta segunda-feira até o próximo 29 de julho, cuja função é garantir que os governos eliminem as discriminações contra as mulheres.
Reunido na sede das Nações Unidas em Nova York, o Comitê para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), examina os aspectos citados em oito países. São eles: Costa Rica, Zâmbia, Itália, Etiópia, Coréia do Sul, Nepal, Gibuti e Singapura.
Na próxima segunda-feira, 18 de julho, a discussão será aberta ao público e tratará da questão da situação das mulheres em conflitos armados e no contexto pós-guerra.
Ao término das oito análises, os especialistas irão formular recomendações para cada um dos governos a respeito do que deveria ser feito para combater a discriminação de gênero. Essas observações finais estarão disponíveis a partir de 29 de julho.
O Comitê avalia periodicamente cada país que faz parte da Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. Até agora, 186 países ratificaram a Convenção, que foi adotada em 1979.
Os especialistas devem entrevistar os representantes de cada governo a respeito de como estão garantindo às mulheres a capacidade de exercitar plenamente os próprios direitos em relação a cada um dos 16 artigos substanciais da Convenção.
A atual presidência do Comitê está nas mãos de uma brasileira, Silvia Pimentel. (ED)
Radio Vaticano
Fonte:http://www.feminismo.org.br
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