A verba de R$ 10,5 milhões, para a construção
da penitenciária
feminina de Foz do Iguaçu, não deverá
mais ser destinada a
cidade, informou a presidente do
Conselho Comunitário,
Luciane Ferreira. Segundo ela,
erros no projeto apresentado ao
Ministério da Justiça, foram decisivos
para que o dinheiro não
fosse destinado a cidade. "Foram falhas graves, como grades no
berçário e outras estruturas. Isso é tipo de coisa que não pode
existir, porque é preciso dar qualidade de vida para aquelas
mulheres. Não tem a menor condição de adequar mulheres
naquele espaço", disse.
Até o momento, as presas permanecem detidas na Cadeia Estadual Laudenir Neves,
em Foz. "Na verdade nós
temos uma unidade que foi feita para homens. Hoje nós temos duas alas que foram
estabelecidas para mulheres
dentro da unida masculina, sem nenhuma estrutura", disse.
A presidente informou ainda, que está tentando junto com a Secretaria de Justiça e Cidadania,
a reabertura de prazo
perante o Ministério da Justiça, para que o recurso não seja perdido. No espaço atual,
150 mulheres estão presas
sem receber nenhum recurso do governo para qualquer tipo de produto, como por exemplo
os de necessidades
pessoais.
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