quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ato em SP celebra 100 anos do Dia Internacional da Mulher


Há exatos 100 anos, a socialista alemã Clara Zetkin propôs, durante a 2a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, na Dinamarca, a criação de um Dia Internacional da Mulher. Havia alguns anos, diferentes datas eram marcadas por jornadas de luta feminista, organizadas sobretudo em torno da defesa do voto feminino e da denúncia contra a exploração e opressão das mulheres. A partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional. Um século se passou e hoje, em todo o mundo, o dia 8 de março é uma data de celebração e afirmação da luta das mulheres por igualdade, autonomia e liberdade. Em São Paulo, o dia será marcado por uma manifestação no centro da capital, que reunirá feministas de diferentes regiões do estado para dizer "ainda há por que lutar!".

Com o ato, convocado por dezenas de organizações e movimentos populares, as mulheres querem celebrar as conquistas alcançadas em cem anos de mobilização coletiva, mas também mostrar que a luta por autonomia, igualdade e direitos segue atual e necessária. Bandeiras históricas como a divisão do trabalho doméstico, salário igual para trabalho igual, o combate à violência doméstica, a reivindicação de creches para todas as crianças e a defesa da legalização do aborto continuam na ordem do dia do movimento feminista.

Neste ano, estão entre as reivindicações das mulheres: a defesa da integralidade do Programa Nacional de Direitos Humanos, incluindo a resolução sobre o aborto, que foi alterada pelo governo federal; da Lei Maria da Penha, que vem sofrendo inúmeros obstáculos para sua implementação e legitimação; do Pacto Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, que embora assinado pelo governo de São Paulo até hoje não teve recursos liberados; e do Estatuto da Igualdade Racial. As feministas também denunciarão os efeitos da crise econômica na vida das mulheres, que foram as maiores vítimas do desemprego; a criminalização dos movimentos sociais; o acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano, que viola a laicidade do Estado brasileiro; e o oligopólio da mídia, que invisibiliza as mulheres e suas lutas e desqualifica suas lideranças, estimulando a subalternidade e o preconceito. Haverá ainda manifestações de solidariedade e envio de doações às mulheres do Haiti.

Sobre o 8 de Março

Do final do século XIX até 1908, uma série de greves e repressões de trabalhadoras marcaram a construção do movimento feminista nos Estados Unidos. O primeiro "Woman's day" foi comemorado em Chicago em 1908, e contou com a participação de 1500 mulheres. O dia foi dedicado à causa das operárias, denunciando a exploração e a opressão das mulheres e defendendo a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, incluindo o direito ao voto. De novembro de 1909 a fevereiro de 1910, uma longa greve dos operários têxteis de Nova Iorque, liderada pelas mulheres, terminou pouco antes do "Woman's Day", realizado no Carnegie Hall, quando três mil mulheres se reuniram em favor do sufrágio, conquistado em 1920 em todo os EUA.

Neste ano, a socialista alemã Clara Zetkin propôs, na 2a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação do Dia Internacional da Mulher, que seguiu sendo celebrado em datas diferentes, de acordo com o calendário de lutas de cada país. Em 1914, ele foi comemorado pela primeira vez em 8 de março, na Alemanha. Mas é a ação das operárias russas no dia 8 de março de 1917, precipitando o início das ações da Revolução Russa, a razão mais provável para a fixação desta data como o Dia Internacional da Mulher. Documentos de 1921 da Conferência Internacional das Mulheres Comunistas revelam a proposta de uma feminista búlgara do 8 de março como data oficial. A partir de 1922, a celebração internacional é oficializada neste dia.

Essa história se perdeu nos grandes registros históricos, mas faz parte do passado político das mulheres e do movimento feminista de origem socialista no começo do século. Numa era de grandes transformações sociais, o Dia Internacional da Mulher transformou- se no símbolo da participação ativa das mulheres para transformarem a sua condição e a sociedade como um todo.

http://www.mst.org.br/node/9139


Ação contra agressor doméstico continua dependendo da vontade da vítima, diz STJ

Por maioria, a 3ª Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a necessidade de representação da vítima de agressão doméstica - crime enquadrado na Lei Maria da Penha - para que uma ação penal seja proposta pelo Ministério Público. Ou seja, a vítima deve manifestar sua vontade de processar o agressor para que a ação siga adiante. O entendimento deverá ser obedecido por todos os tribunais do país.


O entendimento foi contrário ao do relator do processo, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, que considerava não haver incompatibilidade em se adotar a ação penal pública incondicionada (aquela que não depende da vontade da vítima) nos casos de lesão corporal leve ocorrida no ambiente familiar.

"Por vezes, isso se dá para proteger a intimidade da vítima em casos que a publicidade do fato delituoso, eventualmente, pode gerar danos morais, sociais e psicológicos. É o que se verifica nos crimes contra os costumes. Assim, não há qualquer incongruência em alterar a natureza da ação nos casos de lesão corporal leve para incondicionada enquanto se mantêm os crimes contra os costumes no rol dos que estão condicionados à representação”, afirmou o relator.

O entendimento predominante, no entanto, considerou mais salutar admitir-se a condição de manter obrigatória a representação. Desse modo, o agressor só pode sofrer processo se houver manifestação de vontade do ofendido ou de seu representante legal. Para o decano da Seção, ministro Nilson Naves, “a pena só pode ser cominada quando for impossível obter esse fim através de outras medidas menos gravosas”.

Ele foi acompanhado pelos ministros Felix Fischer, Arnaldo Esteves Lima, Maria Thereza de Assis Moura, Jorge Mussi e o desembargador convocado Celso Limongi. Og Fernandes e o desembargador convocado Haroldo Rodrigues acompanharam o voto do relator.

A questão foi apreciada em um recurso especial. Diante dos inúmeros recursos que chegam ao STJ sobre esse ponto da lei, o relator decidiu destacar um que servisse para embasar todas as futuras decisões sobre o tema.

O recurso foi interposto pelo Ministério Público do Distrito Federal com o objetivo de reverter decisão do tribunal local que entendeu pela necessidade de representação da vítima. O MP sustentou que o crime de lesão corporal leve sempre se processou mediante ação penal pública incondicionada e que valeria de acordo com a Lei Maria da Penha.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/02/24/vitima-de-violencia-domestica-precisa-de-representacao-decide-stj.jhtm

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Paulo Octávio renuncia ao governo do DF. Aliado de Arruda é novo interino

Mensalão de Brasília

O governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, enviou na tarde desta terça-feira à Câmara Legislativa distrital um pedido de renúncia do cargo. A carta foi lida no plenário, oficializando a renúncia. O governo foi assumido interinamente pelo deputado distrital Wilson Lima (PR), aliado do governador licenciado José Roberto Arruda.


Lima disse que não pretende fazer "mudanças bruscas" nem aceitar "ingerência política". "Não serei empecilho à volta da normalidade. Não criarei um único obstáculo para a condução democrática de nossa cidade. Não farei mudanças bruscas, e não aceitarei nenhuma ingerência política", afirmou. O governador interino disse que pretende ser "um instrumento de transição democrática entre um governo eleito e outro governo eleito".

Na carta de renúncia, Octávio alegou falta de apoio político. "Nenhuma dessas premissas (apoio político) se tornou realidade e, acima de tudo, o partido a que pertencia solicitou aos seus militantes que deixem o governo. Sem o apoio do DEM, legenda que ajudei a fundar no DF e a qual pertencia até hoje, considero perdidas as condições para solicitar respaldo de outros partidos no esforço de união por Brasília", escreveu ele.

Desfiliação - Pouco antes, Paulo Octávio apresentou ao DEM seu pedido de desfiliação. A informação foi confirmada pela assessoria de Paulo Octávio. O comunicado inclui uma única frase: "Venho por meio desta comunicar a minha desfiliação do partido."

A executiva nacional do DEM havia imposto prazo até a manhã desta quarta-feira para que ele deixasse a legenda ou renunciasse ao governo do DF. Nesta terça, um grupo de parlamentares do DEM apresentaria ao partido o pedido de expulsão de Paulo Octávio, por causa das denúncias que supostamente envolvem a cúpula do governo do DF - incluindo o governador afastado José Roberto Arruda (ex-DEM), deputados distritais e empresários no esquema de corrupção conhecido como Mensalão do DF.

Intervenção - O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), avaliou que a renúncia de Paulo Octávio foi provocada pela "total incapacidade dele de gerenciar o governo neste momento".

Maia disse que a situação de Paulo Octávio também foi se agravando no partido e que, mesmo que ele renunciasse ao cargo, não haveria mais clima para ele permanecer na legenda. Maia recebeu a desfiliação de Paulo Octávio antes do anúncio da renúncia ao governo do Distrito Federal.

O presidente do DEM afirmou que o partido é maior do que a crise no Distrito Federal. "O DEM fica sem governador, mas fica com seus princípios. Tenho certeza que nossos princípios valem mais do que qualquer governo", disse.

O líder do PSB na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF), afirmou que está cada vez mais clara a necessidade de uma intervenção federal no Distrito Federal para resolver definitivamente a crise. Segundo ele, há uma grande contaminação das instituições, especialmente no Executivo do Distrito Federal e na Câmara Legislativa. Ele lembrou que, no caso de vacância do cargo, a legislação diz que a escolha do novo governador seria indireta, pela Câmara Legislativa.

"Está claro que essa Câmara não tem condições de eleger o novo governador do Distrito Federal", disse. Rollemberg afirmou que a intervenção é uma medida de caráter temporário, saneadora e que não compromete a autonomia do Distrito Federal.

(Com Agência Estado)

VEJA .com 24/2 às 07:22h

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Viver a Vida: o que os olhos não vêem na novela da Globo



Washington Araújo*, no Observatório da Imprensa

Marca do novelista global Manoel Carlos, a obra em andamento conta também com histórias reais de superação e tudo contado na eternidade dos 60 segundos logo após o último bloco do capítulo diário de Viver a Vida, a novela.
Em breve a novela seguirá para seu fim e até o momento quase nada tem sido escrito por especialistas da mídia sobre as aberrações que o folhetim apresenta. Mau-caratismo, traição, adultério, ciúme, inveja, alcoolismo e uso de drogas se apresentam no horário nobre toda santa noite como aperitivo antes do desbunde geral em que se transformou o que já não era bom, o famigerado Big Brother Brasil.
As “vinhetas de superação” trazendo ao horário nobre gente sofrida, abandonada, envolvida nas drogas ou no crime, pessoas portadoras de necessidades especiais e vítimas de todo tipo de violência, testemunham como foi bom ter dado a volta por cima. Porque nesse horário somente essas pessoas sabem como é viver a vida, enfrentar os desafios, superar as debilidades. Na novela tudo é caricato, tosco e apelativo. Personagens quando choram parecem estar gargalhando por dentro, e quando falam de amor optam pelo desamor, focam as desilusões e nossas pequenas tragédias humanas.
A realidade no folhetim é absolutamente virtual. Basta ver a favela de Viver a Vida. Tem até jantar à luz de velas. Balas perdidas? Existe isso? Onde? Quem? O hospital do Dr. Moretti é imenso pátio de diversões onde os médicos estão sempre na lanchonete, colocando em dia seus problemas amorosos e nunca incomodados por pacientes alquebrados, gente entre a vida e a morte como é tão comum e mesmo rotineiro em hospitais.
A pousada de Búzios tem clima de Copacabana Palace. Tudo na pousada é muito limpo, decoração de primeira, natureza exuberante, ninguém parece trabalhar mas tudo está sempre nos trinques e hospedes que é bom, se existem, não dão as caras. Faltou a Manoel Carlos a vivência de um feriadão em pousada de Salvador, Porto Seguro, Natal ou Florianópolis.

Trabalho infantil

Viver a Vida
“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.”
A caracterização dada à personagem Rafaela faculta à atriz-mirim Klara Castanho seu desenvolvimento “mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”? A meu ver, se dá exatamente o contrário. Rafaela é tratada como coisa a ser transportada na vida cheia de peripécias de sua mãe Dora; interpõe-se com protagonismo principal na relação de sua mãe com quem poderia ser seu bisavô, o romântico Maradona, dono da pousada; os diálogos de Dora com Rafaela se sustentam em mentiras escancaradas e em meias verdades; os olhares de “brinquedo assassino” de Rafaela ao iniciar sua precoce carreira de chantagista mirim com a principal protagonista do folhetim, Helena, não deixam dúvidas que coisa muito mais escabrosa vem pela frente.
Enquanto a trama se desenrola, Rafaela passa a frequentar com maior insistência o imaginário de milhões de crianças da mesma idade vindo a se tornar um modelo infantil a ser seguido com toda sua carga de manipulação e astúcia poucas vezes vista em personagens adultas. E não encontramos contraponto. Isso acontece porque levantar qualquer bandeira que vise proteger a integridade moral e a dignidade de uma criança explorada por um folhetim global é quase cometer crime de lesa-pátria. E não faltarão pessoas a torcerem o nariz para esse meu texto sob o pretexto de que seria incitação à censura. Nada mais ridículo que isso.
O ponto é que enquanto o Deus-Audiência estiver em seu trono nada poderá mudar. Nem que preceitos constitucionais sejam violados e que sejam arquivadas no baú das coisas imprestáveis imagens de crianças inocentes, bondosas, cheias de compaixão, educadas, inteligentes, respeitadoras dos mais velhos... e tantos outros predicados do tempo em que andar a pé era novidade.

* Washington Araújo é jornalista, escritor e professor da UnB

É que ninguém está nem aí para colocar em prática dispositivos como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13/7/1990), calhamaço que conta com impressionantes 267 artigos. Destes faço questão de enunciar apenas seu Artigo 3º:
é um vale de lágrimas do início ao fim. As pessoas choram sem parcimônia. E com gosto. Há aquela que chora porque não consegue parar de beber. Há aquela outra que chora porque está tetraplégica. Outra chora porque não consegue consumar o adultério. Há quem chore porque é abandonada pelo noivo a poucas horas do casamento. Outra chora porque o marido não aceita conviver em harmonia com os enteados, filhos do primeiro casamento. Tem quem chore porque a irmã tetraplégica recebe mais atenção da mãe e das irmãs. Há quem chore porque os filhos gêmeos estão apaixonados pela mesma pessoa. Tem quem chore por acreditar que uma pessoa tetraplégica não pode fazer ninguém feliz. É o folhetim dos vilões-fashion, gente descolada, rica e que prefere viver a vida na base de quanto mais fútil for a vida, melhor.
Até aqui nada de muito novo. O que não entendo é as autoridades responsáveis pela proteção da infância e da adolescência deixarem uma graciosa menina de apenas 8 anos de idade interpretar uma vilã. É o que acontece com a Rafaela interpretada pela espertíssima Klara Castanho. Vemos todas as noites sua infância sendo roubada. Assistimos impassíveis ao sequestro de uma inocência que deveria ser preservada, inicialmente por seus pais, depois por esse veículo de comunicação que é uma concessão pública chamada televisão e depois pelo pessoal do judiciário, das tais varas da Criança e do Adolescente.
Rafaela se pinta com as cores da vida adulta, se veste insinuante como é comum aos jovens, é a cara do consumo-mirim sempre instigando sua mãe a comprar isso e aquilo mesmo que não tenha rendimento para tal. O pior nem é isso. O pior é o retrato de criança manipuladora e sensual, chantagista e dona de opinião sobre assuntos bem complexos para mente em formação como é o caso de aborto, mãe esperando segundo filho, vida de mãe solteira e testemunha de tórrida cena de adultério.
Será que ninguém observa nada disso? Será que ninguém vai trazer à mesa a discussão sobre trabalho infantil em programas para público adulto como é uma novela das oito? Será que toda e qualquer manifestação artística é passível de ser exercida por crianças e adolescentes? Pelo andar da carruagem não me causará espanto se em capítulo futuro a pequena Rafaela se transformar em psicopata-mirim.

Mercado e audiência

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Diferença ainda brutal entre homens e mulheres !!

Vozes das Mulheres do Brasil - programa 1

Primeiro programa da série "Vozes das Mulheres do Brasil".

Para baixar este programa, clique aqui com o botão direito do mouse e escolha a opção 'salvar'

Railda Herrero e Mario de Freitas

No Brasil, as estatísticas mostram que os salários das mulheres vêm aumentando significativamente. No entanto, ao se fazer uma regra de três simples, projetando os dados oficiais, serão necessários 87 anos para superar a diferença salarial entre homens e mulheres no país.

Apesar de um ano a mais de escolaridade, as mulheres no mercado de trabalho ganham menos que os homens. E ainda têm de arcar com o cuidado das crianças, dos idosos e doentes nos lares.

Estatísticas comprovam que as mulheres gastam o dobro ou o triplo do tempo com tarefas domésticas. Dados oficiais também comprovam que uma em cada quatro mulheres sofre com a violência doméstica. Mas não mostram a face do abuso sexual de meninas vítimas da pedofilia impune.

Indicadores das diferenças

  • No Brasil 50% da mão-de-obra economicamente ativa estão representadas pelas mulheres. No entanto, elas ocupam menos de 10% dos cargos políticos existentes.
  • Nos últimos 15 anos o número de famílias chefiadas por mulheres aumentou de 19,7%, em 1993, para 33%, em 2007.
  • Pesquisas e estatísticas comprovam o que se vê de Norte a Sul do país. Dados oficiais sobre o retrato das desigualdades de gênero e raça apontam que nos últimos 14 anos, houve uma queda nas diferenças entre homens e mulheres no país.
  • Mas há ainda muito por fazer. Desde 1993, entre a população de mais de 16 anos ocupada, as mulheres têm um ano a mais de estudos que os homens. No entanto, ainda sofrem mais com o desemprego, e as que estão empregadas ganham menos que eles.
  • Apenas 17% dos cargos executivos das 100 melhores empresas para trabalhar no Brasil são ocupados por mulheres.
  • Além das diferenças salariais entre homens e mulheres, quando a cor não é a branca, os índices pioram. Enquanto as mulheres brancas ganham, em média, 62,3% do que ganham homens brancos, as mulheres negras ganham 67% dos homens do mesmo grupo racial. Se comparados os salários das mulheres negras, em relação aos homens brancos, elas têm rendimento de apenas 34% da média deles.
  • Ser empregada doméstica ainda é no Brasil do século 21 o emprego mais comum para a mulher negra. A cada cinco negras, uma é doméstica.
  • Segundo o IBGE, a desigualdade de renda entre homens e mulheres decorre das injustas divisões dos papéis. Dentro da família, ainda cabem às mães os cuidados com filhos, idosos e doentes.
  • O homem brasileiro apóia a ida da mulher para o mercado de trabalho. Mas apenas 6,1% dividem as tarefas domésticas com elas.
  • As mulheres pegam mais pesado e muito mais horas do que os homens no trabalho doméstico. Em geral mais que o dobro ou três vezes mais, mesmo quando elas trabalham 40 horas ou mais fora de casa.
  • A dupla jornada ainda é a realidade da mulher brasileira, ainda com a melhora de escolaridade e maior inserção no mercado.
  • Por ter menos obrigações - os homens estão mais satisfeitos com a vida de casado do que as mulheres. Entre eles o índice de satisfação é de 54%. A satisfação delas está dez pontos abaixo: 44% das brasileiras estão felizes com a vida a dois.
  • Duas em cada três brasileiras (65%) avaliam que a vida das mulheres melhorou "nos últimos 20 ou 30 anos", percepção que cresce com o aumento da renda familiar.

Violência doméstica

No Brasil, uma entre quatro mulheres é vítima de violência doméstica. Mesmo assim, apenas 2% das queixas resultam em punição. Setenta por cento das mulheres assassinadas foram vítimas dos próprios companheiros.

Nas capitais brasileiras, 44% dos homicídios de mulheres são cometidos com arma de fogo. Dois terços dos casos têm como autor o próprio marido ou companheiro.

O Disque 180 registrou, no ano passado, 260 mil queixas de violência doméstica. O número foi recorde, mas não quer dizer que a violência aumentou, mas que ela está saindo do lado obscuro da casa.

Um dado extremamente importante, revelado nessas denúncias, segundo a Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), é o registro das que se queixam de que sofrem a violência denunciada repetidamente, todos os dias.

Como as mulheres que vivem no campo ou na floresta são as que enfrentam maiores problemas e tiveram menos atenção, a SPM decidiu fazer uma campanha especial para essas vítimas. A campanha, que trabalha com o conceito "mulheres donas da própria vida", deve ficar no ar nos próximos dois anos. "A mulher é quem decide seu destino, a partir dessa decisão é capaz de enfrentar a violência", complementa a ministra Nilcéa Freire.

Lei Maria da Penha

A biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, está na cadeira de rodas há mais de duas décadas, vítima da violência do marido. Esperou quase vinte anos para o ex-marido ser incriminado pela tentativa de assassinato. Para garantir justiça teve de denunciar o Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

Maria da Penha tornou-se símbolo da luta contra a violência doméstica. Por isso, a lei de 2006, que garante pena mais pesada em caso de violência contra a mulher, leva seu nome. Sem desistir nunca de lutar por justiça, com duas filhas para criar, arregaçou as mangas e participa ativamente de movimentos para punir a violência doméstica contra a mulher.

A inspiradora da lei para punir a violência doméstica dá um recado àquelas que aceitam a violência porque estão apaixonadas ou têm pena do homem: "A vítima nunca é assassinada já na primeira vez. Por isso, nunca se deve aceitar a agressão." Maria da Penha recorda que, no relacionamento, as agressões são recados que indicam que a situação vai piorar e deve ser mudada. O relacionamento tem que ser de igual para igual".

http://www.rnw.nl/pt-pt/portugu%C3%AAs/article/diferen%C3%A7-ainda-brutal-entre-homens-e-mulheres

Brasil registra recorde de vagas formais para janeiro



O Brasil criou no mês passado 181.419 vagas formais de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira. O saldo é o melhor da história para meses de janeiro. O número apresentou uma alta de 27% em relação ao mesmo período de 2008, que registrava a melhor marca até agora, com 142.921 postos.


O Caged registrou um total de 1.410.462 pessoas admitidas em postos formais de emprego e 1.229.043 demissões – o que lhe rendeu o saldo positivo. Os dados confirmam as expectativas já anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi.

A meta do Ministério do Trabalho é encerrar 2010 com a criação de 2 milhões de empregos formais. O resultado de janeiro contrasta com os números negativos registrados em dezembro de 2009, quando foram fechados 415.192 postos de trabalho.

Em janeiro, seis dos oito setores de atividade econômica apresentaram expansão no emprego. Um dos principais foi a indústria de transformação, que criou 68.20 vagas – também um recorde para o mês. O setor de serviços registrou a criação de 57.889 postos formais de trabalho.

VEJA.com 19/02 às 07:17h

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Câmara do DF deve analisar pedidos de impeachment contra Arruda nesta quinta


Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal deve aprovar na manhã desta quinta-feira (18) os três pedidos de impeachment contra o governador licenciado José Roberto Arruda (sem partido). – que está preso há uma semana na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Uma opção para o governador escapar da cassação seria renunciar ao cargo.




O relator do caso na CCJ, deputado Batista das Cooperativas (PRP), sinalizou na semana passada que apresentará um o relatório favorável à aceitação dos três pedidos de impedimento pelo crime de responsabilidade contra o governador.

“Amanhã, não apenas vamos votar pela cassação de Arruda como também instalaremos a Comissão Especial para analisar os pedidos”, prevê o deputado petista Chico Leite, único integrante da oposição dentre os cinco membros da CCJ.

A previsão do deputado é de que, além da instalação da Comissão Especial, o relator deverá ser indicado, bem como os demais membros da comissão, ainda na tarde desta quinta-feira.

Uma vez criada, a comissão tem dez dias para anunciar um parecer que será analisado em plenário. A votação do parecer da Comissão dependerá da aprovação em plenário de 2/3 (16) dos 24 deputados distritais. Ao governador afastado será dado um prazo de 20 dias para que apresente sua defesa.

Outros quatro pedidos de impeachment também devem ser analisados, ainda sem data definida, contra o governador em exercício, Paulo Octávio, que já fez dois pedidos para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A estratégia de Paulo Octávio é contar com o apoio do presidente para evitar que o Distrito Federal seja administrado por um interventor, como pediu o Ministério Publico ao Supremo Tribunal Federal (STF) - que só deve analisar o caso na próxima semana. Também para a próxima semana ficou marcada a reunião do partido do governador, o Democratas, que irá decidir pela permanência dele na legenda.

Interlocutores do Planalto afirmam que a reunião com o presidente, se houver, só deverá ser feita após a decisão do DEM a respeito do futuro de seu correligionário.


UOl noticias 18/02 às 07;34h

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

"Fim da barriga em dois meses"

corpo novo,vida nova


Em oito semanas, Rita conquistou o abdômen dos sonhos

Por Marjorie Umeda
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Rita Spiropulos depois de emagrecer Depois: 54 kg bem distribuídos

Malho há oito anos, cinco vezes por semana, mas só agora vi o resultado do meu esforço. Para a minha agradável surpresa, bastaram dois meses para eu conquistar o abdômen dos meus sonhos. Nesse período, perdi 5 centímetros de cintura, emagreci 6 quilos e ganhei um corpo muito mais firme. E acho que me livrei do efeito sanfona de uma vez por todas. Sou a prova de que não existe maneira mais eficiente de emagrecer e esculpir as curvas do que combinar exercício físico com uma dieta equilibrada e de baixa caloria. Hoje, vejo como desperdicei o meu tempo na academia. Malhava duas horas por dia, mas não estava nem aí com a alimentação. Comia muito mais do que precisava, pois descontava toda a ansiedade no prato. A conta não fechava e o resultado dava para ver na minha silhueta.

Projeto tanquinho


A transformação começou com o Projeto Barriga Tanquinho, criado pela academia que freqüento, a Body Enjoy, em Valinhos (SP). O desafio era o de conquistarmos um abdômen mais bonito em apenas oito semanas. Para isso, além da bike class, do transport e da musculação, havia treinos expressos de 20 minutos só para essa parte do corpo. A vencedora ganharia uma viagem a Monte Verde, em Minas Gerais.

Nem pensei em participar porque achava impossível vencer. Mas os professores insistiram e, animada com a possibilidade da viagem, mudei de idéia: decidi entrar na disputa. Meu instrutor de musculação já havia sugerido que eu buscasse ajuda de um nutricionista. Não tinha levado a idéia a sério. Quando comecei o projeto, porém, decidi que era a hora certa para fazer isso. Estava disposta a ser mais persistente e a melhorar meu ponto fraco, a gula.

Boa Forma 16/02 às 23:20h

Confira 42 dicas para apimentar o relacionamento

Escolher lugares diferentes é boa dica para sair da mesmice

Escolher lugares diferentes é boa dica para sair da mesmice

A rotina, os filhos ou até mesmo o tempo podem esfriar qualquer relacionamento. Para que você aguce a vida a dois e realmente cause uma boa e marcante reação no parceiro, enumeramos truques colhidos por especialistas e mulheres que realmente garantem ter feito a diferença quando viveram essa experiência. Copie!

  1. “Parece algo simples, mas quando usei a gravata do meu marido para vendá-lo e beijei cada pedaço do seu corpo, demorando para transarmos, ele foi ao delírio”, confessa M.S., advogada.
  2. Vestir-se com a camisa oficial do clube de futebol dele, um shorts agarradinho, meias compridas e tênis de salto pode lhe render muitos gols. Acredite! Você vai unir duas paixões: você e o futebol que ele tanto ama.
  3. Coloque o despertador no vibracall perto de você para, à noite, acordá-lo com beijinhos nas áreas mais íntimas. A maioria dos homens adora esse tipo de abordagem (já que eles têm ereções durante a noite).
  4. Brinque de polícia e ladrão, médico e paciente, empregada e patrão... Enfim, os meninos adoram essas brincadeiras e você pode comprar uma fantasia e explorar isso.
  5. Compre tinta para o corpo e desenhe um caminho especial por suas curvas, apresentando o mapa da felicidade logo após um striptease!
  6. Sabe aquelas câmeras de vigilância que são cenográficas? Instale uma direcionada para a cama e diga que estão sendo filmados logo no início do ato (ele vai adorar)...
  7. Programe um fim de semana em um hotel a dois sem ele saber: diga que seu carro quebrou, encontre-o na porta do trabalho dele e tome a direção do carro, avisando que hoje você está no comando (só essa frase já vai deixá-lo nas nuvens).
  8. “Certa vez, me vesti com um tubinho branco colado e fiz um coque como a Sharon Stone no filme "Instinto Selvagem". Quando ele chegou, eu estava em uma cadeira na varanda, e dei aquela cruzada de pernas sem calcinha... Ele pulou nos meus braços, foi ótimo”, conta L. N., publicitária.
  9. Invista em um livro de contos eróticos e reproduza frases picantes para ele por email, durante o dia, enquanto ele estiver no trabalho. Ele vai chegar em casa doidinho...
  10. Compre um chocolate líquido de boa qualidade, um que possa ser passado no corpo com um pincel. Dê banho no amado e, com a cama forrada, brinque de pintar e lamber...
  11. Que tal sexo oral com choque térmico? Alterne carícias com dois acessórios: um chá bem quentinho e um picolé do seu sabor predileto. Ele vai delirar!
  12. Espere o amado nua sentada no sofá, comendo morangos com chantilly e bebendo champanhe. Mais sensual impossível!
  13. Essencial: reserve pelo menos um dia por mês e convide o parceiro para ir ao motel. Transar em lugares diferentes provoca a imaginação.
  14. Convide-o para um jantar especial e diga que ele terá que degustar tudo. Depois da salada com aspargos (bem afrodisíaco) diga para que ele se prepare para o prato principal. Vá até a cozinha e volte vestindo uma lingerie belíssima e calçando um salto agulha. Imperdível!
  15. Vista-se de massagista e diga que ele é seu cliente por hoje. Comece a massagem normalmente e, sem que ele perceba, tire o roupão e esfregue o corpo com bastante óleo no dele (usar o corpo ao invés das mãos vai deixá-lo louco).
  16. Coloque dentro da pasta de trabalho dele um bilhetinho picante: “Esta noite será inesquecível... não se atrase e farei tudo o que você pedir”. Garanto que ele vai sair do escritório mais cedo.
  17. “Uma vez, enviei uma caixa lacrada com a inscrição "confidencial" e pedindo para que ele abrisse sozinho. Estava próximo ao Dia das Crianças e enviei dois conjuntos de lingerie lindos com a mensagem: escolha um dos brinquedos para nos divertirmos mais tarde. Ele pediu que eu vestisse os dois para decidir e fizemos amor loucamente”, conta P. J., assistente de marketing.
  18. Domine a relação de vez em quando. Os homens adoram mulheres que sabem ditar regras.
  19. Crie um dormitório real: cubra a cama com um tecido bem leve e volumoso, e, embaixo, coloque lençóis de cetim e pétalas de rosas. Capriche na lingerie e diga que ele é seu rei por uma noite. Borrife uma fragrância pelo cômodo e coloque uma boa música indiana de fundo.
  20. Promova uma degustação a dois, com brigadeiro mole, chantilly e frutinhas picadas. Vai ser um banquete!
  21. Procure na internet o telefone de uma acompanhante. Quando ele chegar em casa, mostre que selecionou um novo "brinquedinho" para a nova aventura a dois. Só de olhar fotos da garota e imaginar que você está fantasiando um "ménage", ele já vai pirar!
  22. Aproveite uma viagem de trabalho para fazer sexo pelo telefone ou webcam com seu amado. É empolgante!
  23. Compre uma fita em um sex shop que não agride a pele (ela só cola quando em contato com a outra face da própria fita) para amarrar você ou ele (ele escolhe).
  24. Experimente mudar o visual completamente: peruca, bela maquiagem e lingerie podem mudar uma mulher e vão deixar seu parceiro muito excitado.
  25. Velas sugerem um ambiente de mistério e sensualidade, ao mesmo tempo. Compre várias de diversos tamanhos e cores, com perfume suave para enfeitar a casa. O sexo a luz de velas pode ser inesquecível!
  26. Se você não tem, compre! Massageador ou vibrador podem dar prazer aos dois. É só saber usar. Mostre a ele como (homens adoram ver uma mulher se tocando).
  27. “Nunca tivemos coragem de fazer um ménage mas quando quero deixar meu namorado louco, sussurro que uma loira está entrando em nosso quarto e vai começar a tocá-lo... Ele entra no jogo comigo e fica doido de vontade. É tiro e queda”, afirma D. A., personal trainner.
  28. Por mais machista ou tradicional que seja seu parceiro, ele vai amar receber um book sensual da amada. Procure um bom profissional que já tenha experiência nesse tipo de trabalho e faça uma bela surpresa!
  29. Um dia, sem ele saber (é claro) faça um bronzeamento imediato (a jato) deixando uma marca de biquíni bem “safadinha” – eles amam.
  30. Mesmo sem gostar, vá até uma locadora ou sex shop e compre um DVD pornô. Coloque em uma capa normal (como se fosse um filme qualquer que vão assistir) e peça para ele colocar no aparelho. Ele vai amar sua ideia!
  31. Combine por telefone que você será uma prostituta quando ele chegar em casa. Peça para que o cliente deixe sob a estante o dinheiro e chegue depois dele, toda montada, perguntando se ele é fulano e onde está o pagamento.
  32. Ao fazer as malas de uma viagem de negócios, coloque na nécessaire dele uma peça nova de calcinha fio dental sua, com seu perfume e um recadinho: “estou te esperando na volta”.
  33. Marque uma massagem a dois. Alguns spas em diversas cidades oferecem pacotes para tratamentos relaxantes para o casal. Arremate com um motel na saída.
  34. Um dia, tome as rédeas e diga que quer uma rapidinha. Fale para ele que quer muito rápido e pronto. Assim que ele ejacular, coloque a roupa e saia, agradecendo pela transa (ele vai ficar confuso, mas excitado com essa troca de papéis).
  35. No meio de um jantar de restaurante badalado, vá até o toalete e tire a calcinha. Assim que voltar à mesa, diga que não está usando nada por baixo do vestido.
  36. Vista uma peça que seja fácil de ser rasgada ou com botões, agarre o parceiro e na empolgação, peça para ele rasgar tudo. Ele não vai agüentar!
  37. Na volta de uma festa qualquer, impeça-o de descer na garagem e diga para ficar quieto que é rápido. Desça o zíper do rapaz e pratique um sexo oral daqueles. Estacionar nunca foi tão excitante para ele!
  38. Sempre surpreenda o amado com posições diferentes das que vocês fazem ou curtem. Ensine o menino a se dar bem, todos gostam de uma professora na hora do prazer.
  39. Faça sexo em horas inesperadas: pegue-o para almoçar e leve o moço para uma rapidinha ou tire uma soneca no meio do dia para ter a desculpa de querer a companhia dele na cama, com você!
  40. “Certa vez, voltei da academia toda suada sem tomar banho (de propósito). Meu marido (que estava de saída para o trabalho) não suportou: tirou o terno e veio pra cima dizendo que eu estava sexy demais daquele jeito. Foi arrebatador”, lembra N. S., secretária.
  41. Invista em lambidinhas em uma das zonas mais erógenas que o homem tem: entre o órgão dele e o bumbum. Sim! Essa região tem muitas terminações nervosas e o rapaz vai à loucura!
  42. Seja você mesma, não procurando vestir uma personagem. Uma mulher segura de sua beleza é muito mais sexy do que uma falsa toda montada. Nada mais sensual que uma mulher que se ama e sabe do seu poder. Acredite!
Uol Estilo 16/02 às 23:10h

O casal de atores Brad Pitt e Angelina Jolie chegou a Veneza, onde ficará durante três meses enquanto ela filma o filme "The Tourist", com Johnny Depp no elenco.

A bordo de um jato particular e acompanhado dos seis filhos e de um bulldog, o casal desembarcou ontem à tarde na cidade italiana, informa o jornal local "Corriere del Veneto".

Em seguida, o casal, os filhos e o animal de estimação seguiram em dois barcos --um para eles e outro para as bagagens --para aquela que será a residência da família pelos próximos três meses.


Mario Anzuoni/Reuters
O casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt vai morar por três meses em Veneza enquanto ela grava filme
O casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt vai morar por três meses em Veneza enquanto ela grava filme

Durante o tempo em que ficarão em Veneza, Pitt e Jolie estarão hospedados no Palácio Mocenigo, edifício do século 15 situado em uma das áreas mais visitadas de Veneza, junto ao Grande Canal.

A atriz americana começará a rodar o filme em 15 de março, sob a direção de Florian Henckel von Donnersmarck ("A Vida dos Outros", 2006).

Com a ida para a Veneza, o casal desmente mais uma vez os rumores surgidos nos últimos meses de que estaria se separando.

Folha online 16/02 às 22:45h

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

No cercadinho com Madonna!

15 de fevereiro de 2010

Por Silvia Rogar


Grazi, deslumbrante como sempre: ainda com fãs, mas livre para sambar no camarote (Foto: Divulgação)

Desde cedo, o circo e o cercadinho de Madonna estavam armados no Sambódromo carioca. Depois de receber da Brahma, na sexta-feira (12), uma doação de 1 milhão de dólares para seus trabalhos sociais, a rainha do pop acertou que iria bater ponto no camarote da cervejaria no primeiro dia de desfile. Mesmo antes de a primeira escola, a União da Ilha, entrar em cena, seguranças já patrulhavam seu chiqueirinho vip. Como Madonna é diva e poderia aparecer a qualquer momento, os fotógrafos circulavam pelo lugar sempre em sinal de alerta. Logo se formou uma fila de seguranças pelos salões, que só fez aumentar as expectativas. Ao todo, eram 80 homens participando do esquema de recepção da cantora, que iniciou a noite no camarote do governador Sérgio Cabral e precisou cruzar o sambódromo. O empresário José Vitor Oliva, organizador do camarote há vinte anos, comandava pessoalmente, aos berros, a operação.

O efeito foi devastador sobre as celebridades nacionais e aspirantes à fama que nos últimos anos foram a salvação do carnaval carioca. Ninguém fora da entourage de Madonna mereceu qualquer coisa parecida com assédio. Justiça seja feita, todas se esforçaram. No palco interno do camarote, Preta Gil comandou um showzinho lotado de famosos. “Vocês só estão me dando atenção porque a Madonna ainda não chegou”, constatou. Susana Vieira, como sempre decotada e em ótima forma para seus quase 70 anos, se esgoelava: "Somos gostooooosas!!!" De minissaia rendada, salto estratosférico e tomara-que-caia, Grazi Massafera, sempre no rol das mais fotografadas, requebrava com o pai, numa cena que no carnaval passado teria feito a delícia dos fotógrafos. “Nossa, que maravilha, não falta espaço para me divertir. Viva a Madonna!”, dizia, aparentemente sincera. A atriz Paola Oliveira também subiu no palco e se acabou de dançar. Enfim, Madonna chegou (“estou muito felice”, disse aos presentes) e monopolizou as atenções, trocando beijos adolescentes com o namorado, o modelo brasileiro Jesus Luz, no parapeito do camarote.

Até o fim da noite, as celebridades brasileiras circularam como simples mortais. Thiago Lacerda, conhecido por sua má vontade com fotógrafos e repórteres, cruzava os salões sem ser abordado uma única vez. Assim como Grazi, parecia não se importar. Já o ex-BBB Alemão não escondia a decepção de assumir o posto de Zé Ninguém. Até Luana Piovani conseguiu armar das suas sem que ninguém percebesse. Bem que tentou chamar a atenção. Ignorou a lei que proíbe fumar em locais fechados, acendeu um malcheiroso cigarro de cravo e discutiu com um segurança que tentou impedir suas tragadas. Como ninguém estava olhando, ele acabou desistindo de fazer a indomável Luana cumprir a ordem. Ela acabou dando suas baforadas em paz. Anonimamente. Não importava barraco, beijo ou mico no Sambódromo. O espetáculo já tinha dona.

VEJA.com 15/02 às 20:30h


Governo

Doações interrompidas
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência mandou suspender toda a coleta de donativos para o Haiti. Obstáculos de logística impedem o transporte do material.

Gustavo Miranda/Ag. O Globo
Prevenido
Minc: sua mulher pediu demissão antes da decisão da Comissão de ética

Para evitar problemas
Sem alarde, Carlos Minc se antecipou e livrou-se de um constrangedor processo na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em dezembro, a comissão abriu um "procedimento ético disciplinar" contra o ministro por suspeita de nepotismo cruzado. Em resumo, Minc contratara para o Ministério do Meio Ambiente uma assessora da deputada petista Cida Diogo. Em troca, Cida aninhara a mulher do ministro em seu gabinete. No meio da investigação, ambas deixaram o emprego. Na semana passada, o processo foi arquivado.

Brasil

Dirceu e o... Olodum
Na semana passada, acredite, José Dirceu estava em busca de empresários que pudessem dar algum dinheiro para o Olodum, o grupo de percussão mais célebre da Bahia. Dirceu batuca em todas. Até no Olodum.

Eleições

Pré-campanha a mil
No início do mês, José Serra reuniu seu grupo tucano de confiança para ouvir uma detalhada exposição de uma pesquisa eleitoral encomendada ao sociólogo e marqueteiro Antonio Lavareda. O encontro no Palácio dos Bandeirantes durou quase três horas. O resultado da pesquisa não agradou a Serra.

Muy amigos
Os recentes rumores sobre uma possibilidade de José Serra desistir da corrida presidencial não foram coisa (apenas) de adversários. Vários tucanos ligados a Serra trataram de propagar essa onda.

Congresso

Como sair dessa?
A disputa em torno do projeto que reduz a jornada de trabalho semanal de 44 para quarenta horas tem deixado os deputados desorientados. Eles ouvem tanto de trabalhadores quanto de empresários rigorosamente a mesma ameaça: "Deputado, não esqueça que neste ano tem eleição". Decisão delicada, essa: os trabalhadores podem lhes garantir votos; os empresários, o dinheiro para obtê-los.

Fichas no Senado
Nem os próprios empresários, contudo, acreditam que conseguirão impedir na Câmara a aprovação, em pleno ano eleitoral, do projeto que reduz a jornada de trabalho. Para eles, a esperança é o Senado. Como pelo menos um terço dos 81 senadores são empresários, seria preciso buscar poucos votos para derrubar a medida.

Obama é "o cara" para os deputados
Se nos EUA Barack Obama sua para passar seus projetos no Congresso, entre os deputados brasileiros seu prestígio está em alta. Uma pesquisa inédita feita no início do mês pela consultoria Arko Advice constatou que apenas 6,6% dos deputados desaprovam sua administração (49,5% a aprovam e 39,6% a aprovam "em termos"). A intenção de Obama em regular o sistema financeiro é defendida por 74,3% dos 121 deputados, de dezessete partidos políticos, integrantes da elite parlamentar da Câmara.

Luxo

Fotos divulgação e Michel Filho/Ag. O Globo
Pelos ares
Eike e sua troca anual de jatinho: sai o Legacy, entra o Gulfstream G550


De turbina nova
Eike Batista botou à venda o seu jato Legacy, quase novinho em folha (foi comprado há onze meses). Mais um sem-asa na praça? Não, em março chega ao Brasil um Gulfstream G550, o objeto do desejo de todos que ambicionam ter um jato executivo (Roberto Irineu Marinho tem um). Eike pagou 63 milhões de dólares pelo avião, capaz de transportar até dezoito passageiros. O brinquedo tem autonomia de voo para uma viagem São Paulo-Moscou sem escala.

Economia

Eu compro
A propósito, Eike Batista está de olho nos ativos brasileiros da Devon. A petroleira americana decidiu dar bye bye ao Brasil, e Eike quer os blocos de exploração de petróleo e gás da companhia.

Medo dos chineses
Nos bastidores, o governo tem incentivado empresas brasileiras do setor a comprar áreas de exploração pertencentes a companhias estrangeiras que querem se desfazer do que possuem. Além da Devon, a norueguesa Statoil também quer vender parte dos ativos que tem por aqui. A preocupação seria o apetite chinês por essas áreas.

Vivo passa Oi
A Vivo passou a valer 21,2 bilhões de reais na semana passada. Assumiu, assim, a dianteira em valor de mercado entre as telefônicas. O posto era ocupado pela Oi, que vale 20,3 bilhões de reais. Três anos atrás, Oi e Brasil Telecom juntas valiam 26,3 bilhões de reais, contra 17,6 bilhões de reais da Vivo.

Gente

Cameron vem aí
James Cameron, diretor de Avatar, vem ao Brasil no fim de março para dois eventos promovidos pela Seminars: um, em Manaus, sobre sustentabilidade; e outro, em São Paulo, onde falará para a turma da área cinematográfica.

Televisão

Ano novo, traço velho
Em janeiro, segundo o Ibope, a audiência da TV Brasil entre 7 da manhã e meia-noite foi de 0,7 ponto. A TV de Lula continua, portanto, uma emissora à procura de telespectadores.

Claudio Rossi
TV é dinheiro
R.R. Soares: dos templos para a televisão

Te cuida, Edir Macedo
O pastor R.R. Soares está prestes a deixar o horário nobre da Band, emissora da qual há anos compra algumas horas na programação noturna, mas não largará a televisão. Agora, ele tem a própria. Está investindo numa TV por assinatura "para toda a família", cujos pacotes de programação são oferecidos aos fiéis em seus templos. A Nossa TV terá "canais exclusivos desenvolvidos" por R.R. com programação evangélica, além, claro, de canais infantis, de esportes, filmes, documentários e notícias.


VEJA .com 15/02 às 20:29h

Dieta pós-parto Com a dieta pós-parto, você vai voltar ao seu peso antigo com saúde


Cardápio para emagrecer depois do parto
Depois da amamentação, a dieta pode ficar mais magra, mas ainda assim é importante manter os mesmos nutrientes para que o corpo não sinta o baque e adoeça. Ainda não dá para fazer uma dieta de 1200 calorias: o ideal para quem quer perder peso é seguir um cardápio com cerca de 1500 calorias por pelo menos três meses após o desmame. Seja compreensiva com o seu organismo e lembre-se de que ele sofreu grandes transformações durante a gestação. Não espere recuperar as curvas em menos de seis meses – mesmo porque, internamente, seu organismo vai levar cerca de um ano para voltar ao que era antes. A seguir, confira os cardápios propostos pela nutricionista Gabriella Guerrero Pereira – para a mãe que está amamentando e para quem já parou de amamentar.

Perca peso enquanto amamenta
O cardápio da mulher que está amamentando deve conter aproximadamente 1900 calorias por dia

Café da manhã
Opção 1
• 1 copo de suco de abacaxi com hortelã
• 2 fatias de pão integral light
• 2 col. (sobremesa) de queijo cottage
• 1 fatia média de melão

Opção 2
• 1 copo de iogurte natural desnatado batido com ½ papaia e 1 col. (sobremesa) de linhaça
• 1 fatia de pão integral light com 1 fatia fina de queijo de minas e 1 col. (sobremesa) de geleia sem açúcar
• 1 xíc. de chá de ervas*

Opção 3 • 1 xíc. (chá) de salada de frutas (banana, maçã, mamão, melão e morango)
• 1 copo de iogurte natural desnatado com 3 col. (sopa) de aveia
• 1 col. (chá) de mel
• 1 fatia de pão integral light com 1 ponta de faca de margarina lig

Para aliados, Arruda renunciará para fugir da cassação

São Paulo

19:15 | 15 de Fevereiro de 2010

Por Ana Paula Scinocca e Eugênia Lopes

Brasília - Aliados do governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), apostam na sua renúncia como saída para escapar da já acertada cassação do mandato, na Câmara Distrital, e da prisão. Na tentativa de impedir a intervenção federal no governo de Brasília e de pressionar Arruda a renunciar, os deputados distritais fizeram um acordo para aprovar, na quinta-feira, o pedido de abertura de impeachment do governador licenciado. Ao mesmo tempo, com o abandono do cargo, aumentam as chances de Arruda ganhar o habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), para ser libertado.

"O recado para o Arruda já foi dado. É um sinal para ele. A Câmara não pode ficar inerte, sem dar uma punição. Espero que ele tenha bom senso", afirmou hoje o deputado Wilson Lima (PR), presidente da Câmara Legislativa. Segundo um aliado do governador, Arruda já teria assimilado a ideia de renunciar ao cargo ainda esta semana, antes da abertura formal do processo de impeachment.

Assim que a Câmara Legislativa aprovar, na quinta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo menos um dos três pedidos de cassação do mandato de Arruda, ele perde os direitos políticos por oito anos, caso venha a ser condenado. A renúncia serviria para salvá-lo dessa punição. "O governador terá um período curto para se manifestar (pela renúncia) para não ter os direitos políticos cassados", observou Lima. O deputado Raimundo Ribeiro (PSDB) fez o mesmo raciocínio. "Para não perder os direitos políticos, Arruda tem um pequeno intervalo para se decidir". Os dois deputados referem-se à possibilidade de o governador renunciar entre a decisão dos deputados e a notificação, escapando assim da perda de direitos políticos.

VEJA 15/02 às 20:13h

Ainda não há previsão de libertar mulher em Canoas


14:16 | 15 de Fevereiro de 2010

Por Elder Ogliari

Porto Alegre - A Brigada Militar segue sem previsão para a libertação da mulher que é mantida sob cárcere privado pelo ex-marido desde às 23h30 de sexta-feira em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O subcomandante da corporação, coronel Jones Calixtrato dos Santos, disse que as negociações são ininterruptas, o que pode levar a um acordo a qualquer momento, mas, ao mesmo tempo, confirmou que o sequestrador, que trabalha como vigilante, está acostumado a passar noites em claro e pode resistir por mais alguns dias.

"Ele aguenta por muito tempo ainda e a Brigada Militar ainda tem muito tempo para negociar", afirmou, durante entrevista coletiva aos repórteres que estão de plantão diante da casa, sob chuva, nesta segunda-feira. A tática da Brigada Militar não é invadir a casa e nem cortar o fornecimento de água e energia elétrica, mas levar o sequestrador a se entregar pelo convencimento. Para isso, oferece garantias de que ele não será agredido quando sair da casa.

O drama já dura mais de 60 horas. Na noite de sexta-feira, o vigilante Rodrigo Luz, de 32 anos, invadiu a casa da sua ex-mulher Josiane Pontes, de 29 anos, onde também estavam os filhos do casal, de 11 e 8 anos. Inconformado com a recente separação, ele faz ameaças à família e chegou a disparar contra um cunhado da mulher que entrou no pátio. A bala raspou o pescoço, sem provocar ferimentos. Ao amanhecer, já cercado pela polícia, Luz libertou as crianças.

Segundo o subcomandante da Brigada Militar, o vigilante chegou a fazer dois acordos para se entregar, à meia-noite de sábado e às 20h30 de domingo, mas recuou. Santos também informou que o casal estabeleceu um convívio pacífico e tem se alimentado do estoque de mantimentos que a mulher tinha em casa.

Copyright © Agência Estado. Nenhuma das informações contidas neste servidor pode ser reproduzida, seja a que título for, sem o acordo prévio da Agência Estado.
UOl noticias 15/02 às 20:10h

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sinalizar esta mensagem O mundo sem mulheres! (Arnaldo Jabor)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?

O sujeito quer ficar famoso pra quê?

O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?

A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.

Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher.

Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira.

Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente.

Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.

Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

É você, mulher, quem impulsiona o mundo.

É você quem tem o poder, e não o homem

É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.

Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.

Já pensou?

Um casamento sem noiva?

Um mundo sem sogras?

Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.

2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.

3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.

4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.

5- Como são encantadoras quando comem.

6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.

7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora..

8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.

9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.

10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.

11- O brilho nos olhos quando sorriem.

12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'

13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.

14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.

15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.

16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.

17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.

18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.

19- As saudades que sentimos delas.

20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

Papa reúne-se com bispos da Irlanda sobre escândalo de pedofilia





Gregorio Borgia / Reuters / Papa Bento 16, 24 bispos israelenses e importantes autoridades do Vaticano devem participar de três reunições Papa Bento 16, 24 bispos israelenses e importantes autoridades do Vaticano devem participar de três reunições
Igreja
Papa reúne-se com bispos da Irlanda sobre escândalo de pedofilia

Reuniões são as primeiras do tipo no Vaticano em oito anos. Na Irlanda, um padre admitiu ter abusado de mais de 100 crianças
14/02/2010 | 14:19 | Reuters


O papa Bento 16 e bispos irlandeses vão se reunir nestas segunda e terça-feira em Roma para discutir planos de ação sobre um escândalo de pedofilia que erodiu a autoridade da Igreja na devota Irlanda católica.

As reuniões, as primeiras do tipo no Vaticano em oito anos, podem levar a mais renúncias de dignitários eclesiásticos em uma reformulação da hierarquia da Igreja na Irlanda. Quatro já renunciaram.

* Saiba mais
* Onda de frio na Itália cobre Roma de neve

O papa, 24 bispos irlandeses e importantes autoridades do Vaticano devem participar de três reuniões em resposta à revolta na Irlanda sobre o relatório da Comissão Murphy, uma acusão formal incriminatória sobre abuso de crianças por padres no país.

O Vaticano informou que dezembro que o papa iria escrever ao povo irlandês sobre a crise, na primeira vez em que um papa redigiria um documento devotado apenas ao abuso de crianças por clérigos.

"Estamos pedindo para o papa Bento 16 para restaurar a honra à Irlanda que foi tão prejudicada por esses escândalos", afirmou John Kelly, fundador do grupo Sobreviventes Irlandeses de Abuso Infantil.

A Irlanda está em estado de choque desde a publicação em novembro do relatório, que afirma que a Igreja no país "obssessivamente" escondeu abusos a crianças na arquidiocese de Dublin de 1975 a 2004,e operou uma política de "não pergunte e não fale".

O documento sustenta que todos os bispos de Dublin durante o período avaliado tiveram conhecimento de algumas queixas, mas a arquidiocese se mostrou mais preocupada em proteger a reputação de Igreja que proteger as crianças.

Quatro bispos renunciaram de suas posições e o papa até agora aceitou apenas uma delas. O grupo de vítimas One in Four defendeu a saída de outros bispos da Irlanda que participaram do esquema de acobertamento.

O One in Four também reclama que o Vaticano e seu enviado à Irlanda "acharam correto se esconderem atrás de protocolos diplomáticos para evitarem cooperar com a Comissão Murphy". O Vaticano afirma que a comissão "não recorreu aos canais diplomáticos apropriados".

Grupos de vítimas afirmaram que vão buscar reparações monetárias, o que pode criar uma crise financeira para a Igreja na Irlanda.

Nos Estados Unidos, que foram atingidos por um escândalo de pedofilia por membros da Igreja em 2002, sete dioceses pediram proteção contra falência após a onda de milhares de queixas de abuso sexual abertas contra padres.

Na Irlanda, um padre admitiu ter abusado de mais de 100 crianças. Outro afirmou que abusou de crianças a cada duas semanas por mais de 25 anos.

GAZETA DO POVO 14/02 às 16:41

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Assassinato da missionária americana Dorothy Stang completa cinco anos

Após cinco anos do assassinado da missionária americana Dorothy Stang, lembrado nesta sexta-feira, os familiares e amigos da freira ainda cobram por Justiça, denunciam que as ameaças continuam e temem novos homicídios.

Dorothy tinha 73 anos quando foi baleada com seis tiros em uma estrada de terra de Anapu, que fica a 300 quilômetros de Belém, no sudoeste do Pará.

O crime ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2005. A freira tinha origem norte-americana, mas era naturalizada brasileira. Iniciou seu ministério no Brasil na década de 60 pelo Maranhão, mas, na região do Pará, onde foi assassinada, viveu cerca de 20 anos.
12.fev.2004//Reuters
Dorothy Stang foi morta a tiros em uma estrada vicinal de Anapu (PA) em 2005
Dorothy Stang foi morta a tiros em uma estrada vicinal de Anapu (PA) em 2005

Dorothy ficou conhecida pela ativa atuação pastoral e missionária, voltada para trabalhadores rurais e para a redução de conflitos fundiários.

De acordo com a Promotoria, a morte dela foi encomendada porque a missionária defendia a criação de assentamentos para sem-terra na região, o que desagrava fazendeiros.

Réu confesso do assassinato de Dorothy, Rayfran das Neves Sales, abriu mão de seu quarto julgamento, em dezembro último. A advogada de defesa, Marilda Cantal, formulou um pedido de desistência do acusado com a justificativa de que um outro interrogatório seria muito desgastante para o caso.

Com isso, ficou mantida a pena de 27 anos, estabelecida no primeiro julgamento de Rayfran, em dezembro de 2005. A decisão permite com que a advogada entre com pedido de progressão do regime, já que o réu cumpriu mais de um sexto da pena e apresenta bom comportamento no Centro de Recuperação do Coqueiro.

Os fazendeiros Regivaldo Pereira Galvão e Vitalmiro Bastos de Moura também são acusados pelos crimes. Galvão, conhecido como Taradão, está em liberdade e nunca foi julgado pela acusação de ser um dos mandantes do crime. Moura, conhecido como Bida, foi preso na semana passada após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Identificados como o intermediário da ação e como o pistoleiro que acompanhou Rayfran no momento do crime, Amair Feijoli da Cunha e Clodoaldo Carlos Batista continuam cumprindo pena de 18 e 17 anos, respectivamente. Após terem cumprido três anos, passaram ao regime semiaberto.

Bida foi condenado a 30 anos de reclusão em regime fechado pelo Tribunal de Júri do Pará. Porém, como a pena foi superior a 20 anos, ele teve direito a um novo julgamento, no qual foi absolvido. Com a absolvição, o fazendeiro foi colocado em liberdade por decisão do STJ.

O Ministério Público do Pará recorreu da decisão e conseguiu anular a absolvição e uma nova decretação de prisão do fazendeiro. Foi dessa decisão que a defesa de Vitalmiro recorreu ao STJ. Ao analisar o relator recurso, o ministro-relator Arnaldo Esteves Lima concedeu liminar, mantendo a liberdade do acusado até o julgamento do mérito do habeas corpus, o que ocorreu na semana passada, quando ele voltou à cadeia.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u692151.shtml

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

União de caixas eletrônicos de BB, Bradesco e Santander deve sair até julho

da Folha Online

Os bancos Bradesco, Banco do Brasil e Santander confirmaram nesta quinta-feira que irão unir suas redes de caixas eletrônicos, o que se traduzirá em uma rede de 11 mil unidades de atendimento externos.

Segundo comunicado conjunto emitido pelos três bancos participantes do projeto, a consolidação de seus terminais de autoatendimento externos deverá ser concluída em até cinco meses --ou seja, até meados de julho.

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"Na conclusão dessa operação, os bancos pretendem ter um modelo de negócios que possibilite o acesso por seus clientes a cerca de 11 mil terminais de autoatendimento externos. Esse modelo proporcionará significativo aumento da disponibilidade e capilaridade da rede, com ganho de eficiência em relação à atual forma de utilização individualizada das respectivas redes de autoatendimento", informou o comunicado.

Outra novidade é que essa rede de caixas eletrônicos terá uma marca que a identifique. Segundo os bancos, o nome da nova marca ainda está em estudo.

O compartilhamento das redes de caixas eletrônicos já era discutida há mais de dez anos, e teve um importante avanço nos últimos meses. Entre as grandes instituições financeiras, só ficou fora o Itaú Unibanco, o maior banco privado brasileiro e que, segundo fontes do mercado ouvidas pela Folha, era o que mais resistia à proposta.

O Brasil é um dos poucos países em que os caixas eletrônicos não são universais. Isso porque os bancos viam na abrangência da rede eletrônica de atendimento um ativo importante para se diferenciar das instituições de menor porte e alcance geográfico.

As discussões evoluíram bastante nos últimos meses com a iniciativa do governo de apertar a regulação junto às empresas de cartões de crédito, cujo mercado é ainda dominado por Cielo (antiga VisaNet) e Redecard, empresas que tinham exclusividade, respectivamente, das bandeiras Visa e MasterCard. A exclusividade da MasterCard com a Redecard terminou no ano passado e a da Cielo com a Visa acabará neste ano.

Entre as instituições financeiras, Santander e Banco do Brasil são as mais interessadas no compartilhamento geral das infraestruturas de rede. O argumento é que a competição não se dá mais na operação e na tecnologia, que se tornaram "commodities", mas no serviço prestado ao cliente.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u692624.shtml

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Cultura Hip Hop
SID/MinC faz lançamento de mais um edital no FSM 2010

O 1º Edital Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez, que premiará 128 iniciativas voltadas para a promoção e o fortalecimento da Cultura Hip Hop no Brasil, terá lançamento, no próximo dia 29, às 21h, no Auditório Centro Universitário La Salle, na cidade de Canoas, Rio Grande do Sul, durante a realização do 10º Fórum Social Mundial.

O Edital, uma realização do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural (SID), em parceria com a Secretaria de Cidadania Cultural (SCC), o Instituto Empreender e a Ação Educativa, será publicado na primeira semana de abril de 2010 e homenageará o artista, e líder do Movimento, Preto Ghóez, que morreu em 2004, vítima de acidente de carro.

O 1º Edital Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez terá um investimento total de R$ 1,7 milhão e premiará as iniciativas, realizadas individualmente ou em grupo, divididas em cinco categorias diferentes: Reconhecimento, Socioeducativa (Escola de Rua), Geração de Renda, Difusão/Conhecimento (5° Elemento) e Difusão - Menções Honrosas. A atividade de divulgação do Lançamento do Edital será realizada no Palco Principal.

Lançamento acontecerá na noite de shows no FSM

Também no Palco Principal, no dia 29, a partir das 19 horas, o público do FSM poderá conferir o show de quatro bandas, dois DJs e um MC. A banda americana de Chicago, All Natural, abrirá o espetáculo. A seguir vem a apresentação, em duo, das bandas californianas Gifts of Gab e Blackalicious. Depois sobem ao palco os DJs Abu & Branco, de Canoas, que tocarão soul e Rp3, e o MC americano Raashan Ahmad.

Após essas apresentações, o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, sobe ao palco, acompanhado de Miriam Bezerra, viúva de Preto Ghóez para fazer o Lançamento do Edital do Prêmio Hip Hop – Edição Preto Ghóez. A banda paulista Racionais MC’s encerra a noite de shows.

O Prêmio

A partir de março, o MinC e as entidades parceiras informarão por meio de seus sites e de outras ferramentas de comunicação, todos os procedimentos necessários para a participação dos interessados. As inscrições permanecerão abertas durante três meses e os interessados poderão encaminhar suas propostas via internet ou pelo correio.

A Cultura Hip Hop, cujas primeiras manifestações, no Brasil, datam do início dos anos 1980, surgiu nos Estados Unidos da América e, atualmente, pode ser encontrada em todo o território brasileiro, principalmente nas periferias das regiões metropolitanas. Mas o Hip Hop também chegou ao interior do Brasil, marcando presença, por exemplo, em assentamentos e acampamentos rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Com isso, absorveu a diversidade da cultura brasileira, criando uma identidade própria, com múltiplas variações, e tornando-se uma linguagem artística das mais representativas da nossa cultura.

Preto Ghóez, o homenageado

Márcio Vicente Góes, nasceu em 8 de outubro de 1971, em São Luis, no Maranhão. Teve uma infância pobre e começou a trabalhar com apenas 10 anos para ajudar a mãe a sustentar a família. Mas a paixão pela música também foi despertada cedo e, em 1993, ele já estava montando a sua primeira banda de Hip Hop, a Habeas Corpus, que, em 1994 passou a se chamar Skina. Em 1996, o artista formou um novo grupo musical. Surgia, então, a Milícia Neo Talmarina que durou até 1998. Neste ano, Preto Ghóez desfez o grupo e criou a Clã Nordestino que gravou um único CD, a Peste Negra do Nordeste, e durou até a sua morte.

Além das bandas, Preto Ghóez fundou os Movimentos Hip Hop Organizado Brasileiro (MHHOB), Favelafro, do Maranhão e Questão Ideológica, do Piauí. O artista escreveu ainda o livro A Sociedade do Código de Barras - O Mundo dos Mesmos. Com a banda Clã Nordestino Ghóez percorreu todo o Brasil e também fez shows em países como a Itália e a França.

Como líder do movimento e um dos fundadores do MHHOB, Preto Ghóez, visitou todo o país fazendo palestras. Depois de sua morte, o compositor, cantor e escritor, recebeu várias homenagens. Dois Pontões de Cultura foram batizados com o seu nome. O primeiro, em Teresina, recebeu o nome de Pontão Preto Ghóez Vive e o segundo, em Rondônia, de Pontão de Rondônia Preto Ghóez - Povos da Floresta. Uma rua da cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, também ganhou, em 2006, o nome do líder do movimento Hip Hop no Brasil.

Nino Brown, da Casa Hip Hop de Diadema (SP), ouviu falar de Preto Ghóez no início do movimento no Brasil. “Eu estava em São Paulo e ele no Maranhão e fui a primeira pessoa do estado paulista a fazer contato com ele. Como naquela época não havia computador nos falávamos por carta ou telefone”, conta Brown, um dos precursores e líderes do movimento em São Paulo. Para ele a homenagem do MinC ao artista é mais do que legítima. “Ele representava o movimento e o povo humilde. Também não tinha medo de dizer o que pensava”, justifica Nino Brown, que está no Movimento Hip Hop há 30 anos e para quem a morte de Preto Ghóez foi um choque. “Não acreditávamos que era verdade. Foi uma perda muito grande para todos do movimento”, assegura ele.

Outras informações: (61) 2024-2379 e identidadecultural@cultura.gov.br.

(Heli Espíndola- Comunicação/SID)

* Publicado por Karina Miranda
* Categoria(s): Ações, Cultura na Juventude, Editais e Premiações, Grupos Etários, Identidade e Diversidade, Políticas, Programas e Ações
* Tags: 10º Fórum Social Mundial, Cultura Hip Hop, Márcio Vicente Góes, Prêmio Cultura Hip Hop, Preto Ghóez, SID/MinC

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O SEST/SENAT está inaugurando sua nova sede em Foz do Iguaçu com uma megaestrutura . Tem vagas para contratação imediata nas seguintes especialidades medicas!

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para irem ao Haiti.
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http://www.voluntar iosemacao. org.br/blog/ voluntariado- ambiental/ vagas-de- recrutamento- para-a-unv
Estou auxiliando na equipe de São Luis do Paraitinga e quem não puder ir tão
longe mas quiser ajudar também estamos precisando de psicólogos para
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Nextel: 7832-1043
ID: 55*84*5538
Email: cricp@terra. com.br

Cid Teixeira: "O certo seria o Dia da Consciência Mulata"

Cid Teixeira, 85 anos, o historiador mais popular da Bahia, é o "único mulato baiano" assumido, ao lado de Caetano Veloso: "A mulatice é rejeitada pelo branco e pelo negro"

Claudio Leal e Roberto Albergaria
De Salvador (BA)


Claudio Leal/Terra Magazine

Cid Teixeira, 85 anos, o historiador mais popular da Bahia, é o único mulato baiano assumido, ao lado de Caetano Veloso: A mulatice é rejeitada pelo ...

Um homem avista o casarão arruinado, no Centro de Salvador, e decide parar o carro, para contemplar os adornos. Ao lado, um mestre de obras. Malemolente, encostado no tapume, ele vê o estranho sondar os desvãos do prédio em caquinhos.

- O que era isso aí?

E o operário responde:

- Não sei. Por que o senhor não pergunta ao professor Cid Teixeira?

Oitenta e cinco anos, a picardia dos séculos nos olhos em losango, o historiador Cid Teixeira ganhou o reconhecimento dos anônimos no programa radiofônico "Pergunte ao José", no qual respondia a dúvidas sobre a história de Salvador e da Bahia. A simplicidade de seus relatos, sem espezinhar o vernáculo, revelava um humanista, um leitor de crônicas históricas e da literatura universal.

Veja também:
» Cid Teixeira: "Ficar viúvo é uma tragédia. A sociedade não deixa"
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O folclorista Câmara Cascudo se definia como "erudito de província". E talvez Cid José Teixeira Cavalcante, nascido em 11 de novembro de 1924, seja também uma ave dessa espécie, pela despretensão da conversa e pela autoridade de intelectual à margem das vaidades acadêmicas. O romancista Jorge Amado o descreveu em "Bahia de Todos os Santos" com essa roupagem de historiador a serviço do povo, da divulgação da história ao homem comum:

"Os programas de Cid Teixeira implicam sempre a análise e a extensão cultural de um problema, um fato, uma figura, um aspecto da vida da Bahia, levam ao ouvinte a erudição e a pesquisa realizada por um intelectual da melhor estirpe para quem a cultura é um bem provindo do povo e que a ele deve ser restituído".

Afastado dos jornais, das salas de aula e das rádios (chegou a ser editor-chefe da Tribuna da Bahia), Cid Teixeira mantém suas leituras e a memória do cotidiano minúsculo, porém essencial para compreender a formação do povo baiano - e, claro, o brasileiro, já que as desordens nacionais nasceram na cidade do poeta Gregório de Mattos.

Em entrevista a Terra Magazine - com a participação especial do antropólogo Roberto Albergaria, doutor pela Universidade de Paris III -, Teixeira aborda a história da negritude na Bahia e avança sobre as privacidades da Província, das técnicas de "branqueamento" aos ardis do matrimônio. Ele folga em definir-se, sem palavrinhas de meio caminho, como um mulato baiano.

- A mulatice é rejeitada pelo branco e pelo negro... Havia aquele negócio de barriga suja, barriga limpa. Quando o menino nascia mulato, se saía dominantemente mulato, a mãe tinha barriga suja. Se o menino nascia dominantemente branco, a mãe tinha a barriga limpa. Tinha essa conversa...

Em vez de segregar, afirma Cid, o melhor seria assumir a mestiçagem sem recalques. Na contramão do discurso de linhagem norte-americana, ele provoca:

- Já pensou o que seria da Bahia se os brancos baianos resolvessem fazer o Dia da Consciência Branca? Já pensou? Teria tumulto na rua. O certo e verdadeiro seria o Dia da Consciência Mulata (risos) Aí estaríamos falando a verdade, mesmo.

Autor de "Bahia em tempo de Província" e "Histórias: Minhas e Alheias", entre outros livros, ele relata, certamente pela primeira vez, o vestibular étnico prestado para entrar na Academia de Letras da Bahia. Em conferências, ele fazia questão de assumir-se um mulato nato, no sentido lato, mulato democrático do litoral - com a licença poética do autodeclarado mestiço Caetano Veloso. Diz o professor:

- Os piores são os mulatos metidos a branco... Quando eu entrei pra Academia de Letras, na história da Academia de Letras de 1917 até hoje quem entrou com menor número de votos fui eu. Eu entrei com um voto só que decidiu o ingresso. Houve uma campanha contra mim patrocinada, não vou dizer o nome aqui, por um cidadão mulatíssimo. Médico baiano mulatíssimo que patrocinou o veto.

Neste depoimento, em sua casa no bairro da Pituba, na capital baiana, ele descreve minúcias do familismo provinciano. Se quer saber, relata como é difícil permanecer viúvo ante inúmeras investidas de conselheiros e pretendentes.

- Ah, ficar viúvo... É uma tragédia. Porque o que existe de gente querendo arranjar noiva, namorada e casamento pra viúvo... Sou viúvo hoje. É um negócio terrível... "Ah, você está sozinho, tem que casar, arrumar alguém..." E esse alguém já está programado pra tomar o lugar da finada.

Prosa gentil, doce e maledicente, como o bom baiano deve ser, Cid Teixeira identifica a vocação regional para o vira-casaquismo, uma arte derivada do chaleirismo, hoje disseminada de Brasília à Cidade da Bahia, com ganhos para todos os lados.

- Não havia revolucionários em 1930. Quando a Revolução ganhou, acabou-se o estoque de pano vermelho nas lojas. Porque todo mundo estava de lenço vermelho nos pescoços, todos viraram revolucionários.

Seguimos o conselho do mestre de obras e perguntamos ao José. Leia a conversa no jardim da casa de Cid Teixeira, o gênio da raça.

Terra Magazine - O senhor é um grande entendedor do mulatismo. Quais eram as astúcias simbólicas que as famílias tradicionais baianas utilizavam para o seu branqueamento? Como as pessoas se faziam crer brancas, antigamente, numa cidade parda, onde o único branco puro, como você dizia, era o cônsul da Suécia?
Cid Teixeira - O único branco puro que eu conheço aqui na Bahia é o cônsul da Suécia. Alguns são, digamos assim, ostensivamente mulatos, outros disfarçadamente mulatos, mas a maioria é composta de pardos. Pardos mais evidentes, pardos menos evidentes. Agora, o negro baiano existiu em grande relevo, em grande importância, em grande repercussão. Qual é o engenheiro branco hoje que equivale a Teodoro Sampaio? Você conhece algum? E ele era um negro. Américo Simas era um negro. Arlindo Fragoso era um negro. Manoel Querino (escritor e fundador do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia) era um negro. Nomes do século 19 que alcançaram relevo, importância social. Vidal da Cunha era médico e negro. Todo mundo procurava Vidal da Cunha para operar. Era um privilégio fazer uma cirurgia com dr. Vidal da Cunha, "o" cirurgião que a cidade possuía. Assim como esses que citei de exemplo, tem uma porção deles. Na construção civil, o mestre de obras era negro, seu Menininho, Oldegário Ludgério dos Santos, que eu conheci demais. Negro, negro, negro. E estava vigente socialmente.

Os brancos moravam na Graça e eram, em geral, decadentes. Donald Pierson (sociólogo americano) inventou a expressão "os brancos da Bahia". "Brancos e pretos na Bahia", de Donald Pierson, continua sendo o livro fundamental para entender isso. Porque ele veio dos Estados Unidos, onde só havia preto e branco. Quando ele viu na Bahia uma porção de mulatos, pardos, serem tidos e havidos, inclusive sinceramente, honestamente, se acreditando brancos, ele se espantou e criou a expressão "branco da Bahia". Um branco específico, que se considera branco mas não é. A Bahia é uma cidade parda, uma cidade de uma gradação - quase eu diria degradação - de pardos variados. Eu que estou aqui falando, tenho guardado comigo o ferro com o qual minha bisavó foi ferrada. Tenho guardado, está em minha mão. Minha bisavó, escrava, foi ferrada a fogo porque era negra. E daí entraram brancos pelo meio, coisas variadas aconteceram, duas famílias, três famílias com o mesmo pai, tudo vai se resolvendo. Eu estou aqui, pardo, mulato baiano, conversando com você.

Mas você é considerado "branco".
Branco da Bahia!

Qual era a ascensão social do negro no final do século 19 e início do 20?
Valia por si. Valia por si. Gosto de usar o exemplo de Teodoro Sampaio (1855-1937) porque tem retrato conhecido e difundido aí pela cidade. Teodoro Sampaio era negro. Filho de pardo com escrava preta. Foi pra São Paulo, o pai mandou pra lá, formou-se em Engenharia. Ruas de São Paulo, o sistema de esgoto da Bahia que ainda hoje está vigorando no Centro da cidade é de autoria dele. O plano original de 1917 é dele. Essas ruas todas, o plano central da Pituba, foi feito por ele em 1917. Era um homem capaz de fazer isso. Se ainda tinha uma doença mais grave, e precisava de um médico mais especializado, convidava Caio Moura, convidava Vidal da Cunha. Eram os dois médicos. E cada bairro tinha o seu. Perceval Vasconcelos, negro, foi médico do Rio Vermelho. Ir à cidade do Salvador já era uma violência (ri) Não tinha avenida oceânica e o bonde 14 matava quando Deus era servido... Então, doutor Perceval, negro, foi o médico do Rio Vermelho inteiro. Doutor Júlio David...

Do bairro da Ribeira.
Da Ribeira e de Itapagipe inteiro. Luiz Anselmo, autor do "Escravidão, o clero e o abolicionismo", negro. Virgílio de Lima, negro. Todos eles estavam aqui com ascensão social e respeitados porque necessários à comunidade tida por branca.

A forma de ascensão era individual ou por apadrinhamento?
Não! Era sempre individual.

Teodoro Sampaio, por exemplo, era filho de quem?
Do vigário de Santo Amaro. Mandou o filho pra São Paulo.

Onde Teodoro se ligou à família Prado.
Se ligou, por mérito, a dona Veridiana Prado, mãe de Eduardo Prado. Dona Veridiana era uma espécie de grande matriarca da comunidade paulista. E adotou-o. Lá em São Paulo ele se firmou. Já chegou à Bahia engenheiro famoso, respeitável. Veio pra cá trabalhar, morava na Ladeira de São Bento. Ele morreu em 1937, era amigo de meu pai. Me lembro vagamente dele. Eu tinha 11 anos. Tenho dele uma memória diluída, mas tenho. Teodoro Fernandes Sampaio.

Essa expressão "branco da Bahia" não é mais antiga, não é também referente aos líderes políticos baianos que iam para o Rio de Janeiro?
Não conheço. Conheci essa expressão forjada por Donald Pierson. Pode ser. Mas, você quer um mulato mais mulato do que J.J. Seabra (ex-governador da Bahia, professor de Direito)? Esse já era quase negro: Severino Vieira. Essa expressão "deixa que eu chuto" vem do tempo de Severino. (risos)

E quais eram astúcias de branqueamento? Casamento?
Casamento, estruturas familiares detentoras do alto comércio baiano, ser Manoel Joaquim de Carvalho, ser Bernardo Martins Catharino, ser seu fulano de tal Cruz, que não me lembro agora... Esses eram tidos e havidos por brancos. Costa Pinto. E os estrangeiros que vieram pra Bahia. A colônia suíça com Wildberger e outros. A colônia inglesa. Havia um bairro chamado Banco dos Ingleses. Dos ingleses que moravam lá. O cemitério dos ingleses. Esses foram fazendo filhos por aí. Foram criando os brancos da Bahia.

Como era a relação dessas famílias com os empregados?
Não há notícia de (maus tratos)... Ao contrário, até de uma boa convivência.

Os pais de família branca ou brancarrona não resistiam?
Ah, resistiam. Uma moça brancarrona, como você está dizendo, namorar e casar com um mulato escuro, preto, era tido como... Sei lá. Eu digo isso pela minha estrutura familiar. Meu pai casou com minha mãe, não direi contra, mas com restrições, com pequenas referências, mas depois casou e nascemos nós, está tudo bem.

Nas famílias havia fuxico com relação ao cabelo de ondinha...
Cabelo de ondinha...

No fundo, o grande fator de miscigenação era o fato de as mulheres feias, encalhadas, terem nos mulatos uma possibilidade de sair do barricão?
Não, não acho que seja isso. As mulheres feias e as mulheres bonitas sempre existiram. Umas se casaram com brancos, outras se casaram com negros, algumas não se casaram simplesmente. Mas não creio que a beleza em si tenha influído.

Na hora da negociação familiar, entrava o quê? Cor, dinheiro e beleza?
Sim, beleza.

E tinha a formosas sem dote, que negociavam seu dote físico no mercado matrimonial.
Exatamente. Em geral, o noivo, embora negro ou pardo, tinha uma condição econômica melhor do que o sogro.

Se fala muito da contribuição da geração de Jorge Amado, de Caymmi, do jornalista Odorico Tavares, para a assimilação do negro, da cultura negra. Como o senhor entende?
Vou dizer uma coisa aqui que vai chocar muita gente: a Bahia foi um assunto pra Jorge Amado. Nunca o vi baiano no sentido integrante do processo social baiano. A Bahia foi um assunto muito bem tratado por Jorge Amado. Mas foi assunto. Caymmi é outro. Caymmi tocou violão na Bahia, foi pro Rio de Janeiro e lá continuou usando a Bahia como assunto, mas, quando lhe deram uma casa aqui, a primeira coisa que ele fez foi vender a casa.

A gente pode dizer que, desde meados do século 20, essa Bahia que foi romanceada por Jorge Amado, fotografada por Pierre Verger, pintada por Carybé, cantada por Caymmi, editada por Odorico Tavares, que botou o candomblé na revista O Cruzeiro, já era imaginária, era ficção, somente assunto, ou existia como uma realidade?
Existia. Ela era uma realidade. Mas esses nomes que você usou aí utilizaram essa realidade com um comprometimento pessoal muito relativo. Verger nunca acreditou em um orixá na vida dele. E Verger foi Obá, que é o que pode haver de mais hierarquicamente importante no Candomblé. Mas você não pode comparar a crença, a integração de Verger com a de Miguel Santana (Ojé Orepê do Culto aos Egungun). Era um negro baiano integrado no processo do Candomblé, totalmente. Verger era um francês integrado no processo do Candomblé sem, em nenhum momento, assumir o compromisso de crença que você quer dos negros.

Quais eram as características predominantes da Bahia, nos anos 20 e 30? Como ela era representada nacionalmente?
A Bahia não era representada nacionalmente. Era um corpo estranho dentro do processo paulista e carioca.

Não tinha aquela ideia da velha mulata, o lugar onde o Brasil nasceu? Ruy Barbosa...
Não, não, não. Não tinha, não. Ruy Barbosa, bom mulato baiano, morou no Rio, veio à Bahia fazer campanha civilista. A Bahia era um assunto, não era uma integração. Bahia é boa terra, ela lá e eu aqui. Era o grande ditado da época! (risos) A Bahia é boa terra, ela lá e eu aqui!

Há a epígrafe de um livro, o professor Ruy Simões que falava, não sei se de Afrânio Peixoto ou de Afrânio Coutinho. Na época existiam vários breviários, guias da Bahia, e tinha essa epígrafe: "A Bahia é o melhor lugar do mundo para nascer e lembrar-se depois".
Não me lembro de ter lido, mas é verdadeiro.

A elite baiana migrava pro Rio?
Migrava. A elite letrada. Oscar Freire fundou, na Bahia, a medicina legal no Brasil. Foi pra São Paulo, ficou em São Paulo, morreu em São Paulo. A Rua Oscar Freire é refinada, de primeiro plano, o nome veio de um médico baiano que migrou pra São Paulo. O "Nina Rodrigues" de lá é o Instituto Oscar Freire.

A turma de Jorge - e aí entra Verger, Caymmi - não inova na medida em que incorporam as coisas da Bahia, a tradição populista?
Ah, sim! A Bahia foi um grande assunto. Jubiabá não seria mais lembrado se não fosse o romance de Jorge Amado. Os capitães da areia seriam esquecidos. Aquilo tudo era uma verdade sociológica. Na verdade, Jorge Amado foi muito mais um sociólogo do que um romancista.

E o resto da elite que acreditava naquelas coisas francesas, essa gente tinha resistência a esse grupo?
Não, considerava um segundo time. Eu ainda alcancei pessoas do meu conhecimento importando, pagando o "Bon Marché", que era o figurino francês por excelência, à moda do que estava vigente em Paris.

Em casa, Jorge Amado era leitura proibida para as moças?
É, verdade, não podia ler Jorge Amado.

O reconhecimento dessa turma não vem mais do olhar de fora, do Rio, de São Paulo, do que da própria elite baiana?
Exatamente. Ele (Jorge Amado) descobriu a Bahia. A elite baiana passou a perder a cerimônia. Por exemplo, eu morava na Federação quando era garoto, numa roça vizinha à roça de Dona Escolástica - ninguém dizia Mãe Menininha (1894-1986), não. "Mãe" era privativo de quem era filho de santo. Dona Escolástica, como minha mãe a chamava. Em minha casa tinha uma geladeira e na casa de Dona Escolástica não tinha. Quando chegava tempo de Candomblé, de festa lá, a geladeira de nossa casa era usada pra guardar os ingredientes das festas de dona Escolástica. E compareciam à casa dela pessoas que iam jogar búzios, fazer consultas. Pessoas da branquitude baiana, mas que eram altamente reservadas, chegavam meio escondidas, não eram pra ser vistas. Da minha casa se via porque dava pra ver. Minha mãe comentava: "Ó praí, quando acabar diz que é branco baiano. Não tem nada disso, vai lá consultar, vai ver se casa".

O Candomblé era restrito, ainda, aos negros?
Aos que acreditavam. Ninguém ia "ver" o Candomblé. Só ia ao Candomblé quem era filho de santo, quem acreditava no Candomblé. Ver no sentido turístico da expressão, não havia isso. Nem com Dona Menininha, nem com Dona Senhora (1900-1967). Conheci bem Dona Senhora. Nem Joãozinho da Goméia (1914-1971) nem com os candomblés da cidade.

E os grandes jornais?
Falavam mal. Você não encontra nenhuma louvação ao Candomblé. "Os atabaques não deixam a vizinhança dormir e tal..." Os jornais eram maledicentes em relação ao Candomblé. "A cidade cheia de ebós, cheia de feitiços..." Os jornais não aceitavam.

A gente está aqui falando das heranças africanas, mas me lembro que uma vez, no Instituto Histórico, o senhor falou que as heranças portuguesas, no Brasil e na Bahia, estavam sendo desprezadas...
Deixe eu lhe fazer uma pergunta. Vamos inverter agora. Você nunca foi rezado de olhado, não?

Já fui.
E eu também (faz uma reza com as maõs).

Vinha uma senhora com o galho de arruda...
Era o lado B da branquitude religiosa. Era a fronteira entre a ortodoxia religiosa e o Candomblé. Rezar de olhado. Nunca incensaram sua casa aos sábados, não?

Leia a segunda parte da entrevista:
» Cid Teixeira: "Ficar viúvo é uma tragédia. A sociedade não deixa"

Terra Magazine

Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4253618-EI6581,00-Cid+Teixeira+O+certo+seria+o+Dia+da+Consciencia+Mulata.html