Rainha Silvia, da Suécia A soberana da Suécia financia projetos contra a exploração sexual infantil no Brasil, acha feijoada e farofa uma delícia e não se incomoda que a tratem por você Eliane Trindade |
“Rainha Silvia, cadê você, eu vim aqui só pra te ver.” Foi assim que a soberana da Suécia foi saudada por um grupo de estudantes de uma escola pública em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na quarta-feira 20, primeiro compromisso oficial de sua visita ao Brasil. A rainha Silvia veio ver de perto o trabalho da Childhood Foundation (WCF), instituto criado por ela há quatro anos para atuar junto a crianças vítimas de abuso e exploração sexual. A quebra do protocolo não parece incomodar Sua Majestade, que acha essencial o contato com o povo. Os brasileiros têm um lugar especial no coração da rainha. Nascida na Alemanha, Silvia Renata de Toledo Sommerlath é filha de brasileira e viveu em São Paulo dos 4 aos 13 anos. Aos 59 anos, ela continua falando português, um dos seis idiomas que domina, fluentemente e quase sem sotaque. Adora comida brasileira, especialmente feijoada, farofa e vatapá, e carrega boas lembranças da infância em terras paulistanas. Vai levar de volta outra bela recordação desta sua última passagem pelo Brasil. Realizou na noite de quinta-feira o sonho de conhecer Pelé, um dos 400 convidados do jantar de gala no qual arrecadou fundos para o Instituto WCF-Brasil. Simples e sempre com um sorriso nos lábios, ela não veste o manto de personagem de um conto-de-fadas moderno. Conheceu o rei Carl Gustav quando trabalhava como intérprete na Olimpíada de Munique, em 1972. Foi amor à primeira vista, mas faz questão de dizer que a vida de rainha não é nada fácil. É o que conta nesta entrevista à Gente, concedida durante o trajeto que a levou de ônibus da capital paulista até São Vicente (SP), onde visitou um segundo projeto apoiado por sua fundação, na sexta-feira 20. Como a senhora consegue manter um português tão Seus filhos aprenderam a falar português? O que a senhora tem de brasileira? Como é essa rainha de coração brasileiro? Mesmo com a barreira do protocolo? Como a senhora lida por exemplo com a informalidade do brasileiro? As pessoas que cercam a realeza são então literalmente mais realistas que o rei? A senhora não se importa de ser chamada de você? Rainha come feijoada? A senhora é vaidosa? Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/226/entrevista/ |
quarta-feira, 24 de março de 2010
“Falo português quando estou feliz”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário